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C01 - Woman In Black Who Walks With Death

Já não sei a quanto tempo estamos aqui neste vagão. Talvez duas ou três semanas, não sei ao certo. Aquilo que pensávamos em ser um lugar seguro, afinal não passa de um a farsa completa. As pessoas de agora já não mais aquelas, que conhecemos com boas intenções, a lei do mais forte é aquela que prevalece.

Não sabemos ao certo o que elas querem de nós, mas coisa boa não deve ser, mas qualquer das formas temos que arranjar uma escapatória daqui.

Pelas fendas do vagão vi que o luar de hoje iluminava a paisagem nocturna. Estava encostado numa das paredes a olhar em frente pensativo. Perguntava-me se Carol terá visto os cartazes pela via ferroviária, e se neste momento estaria a dirigir-se para aqui. E Beth.....aonde estará ela....

É verdade Glenn contou-nos que o cientista que agora faz parte do nosso grupo sabe a causa de isto todo mas até agora ainda não resolveu em falar nada, diz que é confidencial, pois...tretas na minha opinião.

   - Tem que a ver uma maneira de sair daqui.... - Rick pensando em soluções movimentando-se de um lado para outro com passo normal.

   - E há, mas probabilidade de sairmos todos vivos é escasso. - Olhando para Rick agora olhando para mim parado.

   - Eu sei, é por isso que estou a pensar em alguma solução, mas não está fácil.

Nada disse porque a nossa hipótese de escapar daqui é praticamente nula, vamos ser realista...Rick ainda ficou acordado por mais algum tempo a pensar, enquanto o resto do grupo já estava a dormir.

Bem lixados eram as palavras que passava na minha mente quando já começava a fechar os olhos lentamente devido ao sono.

Mesmo antes de entrar no sono profundo oiço um pequeno barulho, de galhos a serem quebrados. Será que alguém vem ai? Tentando ver pela fissura do vagão, mas não consegui ver ninguém do Terminus. Estranho...mas de onde terá vindo esse barulho? Encostando ainda mais o meu olho na fissura do vagão.

De súbito vejo um vulto na zona aonde fomos detidos pelo Gareth, este começa a tomar fisionomia humana, com algumas curvas semelhantes a uma mulher. Estarei a ver mal ou o sono já esta a afetar-me a visão?

A mulher ao que parecia tinha vestimenta de cor escura, mas o que sobressaia no rosto dela era um azul claro há volta dos seus olhos. Esta num pescar de olhos desaparece. Agora tenho a certeza que o sono está afetar-me a visão....alias porque estaria uma mulher sozinha num sitio como este....Vou ver se durmo um pouco...

Nem passado mais ou menos 45 minutos eu e o grupo acordamos com o som de disparos de armar vindo ao pé da entrada do Terminus.

   - Mas que raio se esta passa? - Abraham um pouco sobressaltado a olhar para Rick.

   - Olhem... - Tara olhando para porta do vagão. - Está aberta!

Nós todos saímos com cautela, os guardas que dantes estavam por fora da cerca, estavam mortos. E os disparos continuavam a ouvir-se na entrada.

   - Mas como? - Rick surpreendido.

Será que aquela mulher de negro teve alguma coisa a ver com isto?

   - De qualquer das formas vamos embora daqui. - Rick já ao pé da cercas aonde estavam os guardas mortos.

Antes de afastar-mos por completo do Terminus, Rick foi buscar o saco com as armas que tinha enterrado antes entrar. É claro que as armas que tínhamos connosco tivemos que deixa-las para trás.

Percorremos a linha de comboio o mais rapido que podiamos sem olhar para trás.

   - Espero que encontremos Tyreese, Judith e as irmãs. - Sasha ainda com esperança de reencontrar os membros que faltam mas principalmente o irmão.

Já começava amanhecer lentamente e o grupo estava exausto, devíamos ter percorrido uns 5 kilometros a pé, mais coisa menos coisa. Precisamos de fazer uma paragem o mais rápido, optámos ir para o meio da floresta já que é um sitio sem muitos imprevisto. O pequeno descanso que tivemos deu-nos para recuperar um pouco das nossas energia, não toda que nós gostaríamos, mas é foi o suficiente.

Quando estávamos a preparar-nos para irmos embora, ouvimos passos que vinham em nossa direção, pusemos todos em defensiva, aliás nós somos um grupo grande e as armas que Rick nós deu, tínhamos a vantagem em combate.

Lentamente os passos aproximavam-se cada vez mais e mais até que....reconheci quem era.

   - Carol? - Disse abaixando a arma.

   - Tyreese? Irmão?! - Sasha ainda não acreditando no que os seus olhos amostravam

Todos nós fomos ter com eles abraçando-os, como também ficamos feliz por ver a pequena Judith.

Rick perguntou pela Lizzie e Mika a Carol, ela apenas diz que não conseguiram com cabeça baixa.

Eu para ser sincero, senti que Carol não estava a contar a história toda, mas não disse nada.

Agora a nossa prioridade era arranjar um abrigo para podermos passar a noite. Carol contou-nos que existia uma casa não muito longe de onde estávamos. E de facto não era tão longe de todo, notamos que a casa já tinha sido usada como refugio de algum grupo anterior que por aqui passou.

Eu e Tyreese reforçamos a vedação ao redor da casa, caso se houver algum imprevisto com os nossos amiguinhos do coração, que não nos deixam por nada deste mundo.

O jantar que comemos foi da pouca comida que existia na casa, há mesa Rick contou a Carol e Tyreese o se tinha passado no Terminus, eu também podia ter mencionado da mulher de preto, mas não o fiz porque não tinha a certeza se era alguém mesmo ou se era por causa do sono que tinha na altura.

A primeira vigilância sou eu que a faço, a segunda seria Tyreese. Todos deram boas noites, Carol ainda ficou mais um pouco comigo.

   - Não te preocupes, nós vamos encontrar Beth. - Com pequeno sorriso nos lábios com os braços cruzados.

   - Fico feliz de saber que estás bem. - Olhando para ela.

   - O mesmo digo a ti. - Passando ligeiramente o indicador pelo meu rosto com delicadeza. - Boa noite Daryl.

   - Boa noite.

O nosso laço começou acrescer gradualmente a partir do momento que comecei a procura a pequena Sophia dia e noite, apenas não contava que o desfecho dela fosse aquele que menos esperava. A frustração na altura tinha debatido-se sobre mim, porque sabia que podia ter feito mais para que ela não tivesse morrido.

A noite estava um pouco fria mas com céu limpo aonde conseguia-se ver as estrelas. Reparei que há medida que a noite avançava um pequena neblina formava-se na zona. É claro que tive de ficar muito mais atento, apesar de ter “alertas” para avisar-nos de imprevistos.

De súbito vejo um vulto, tomando formas femininas e para o meu espanto era de novo a mulher de preto. Afinal não era do sono, ela existe mesmo...Ela olhava para mim sem desviar o olhar por um segundo, mas a pequena neblina começou a ficar espessa o que anulou por completo a minha visão.

Dentro de casa começo ouvir os choros da Judith, que aumentavam gradualmente com o passar do tempo. Na entrada da porta eu perguntei.

   - O que se passa? - Preocupado.

   - A pequena Judith tem febre. - Responde Carol. - Ela tem a cabeça muito quente.

Logo agora que estamos “indefesos” é que isto teve de acontecer. Sem dúvida que os mortos iria-nos encontrar sem dúvidas, já que são atraídos pelo barulho. Nem coisa de 10 minutos já se ouvia eles a chegarem ao pé da casa.

   - Arrumem tudo temos de sair daqui. - Rick preocupado com a segurança do grupo.

Caminhamos pela floresta, mas sempre com mais os mortos atrás de nós, porque a cada passo que avançávamos juntavam-se mais e mais por causa do choro da Judith. Chegou uma altura em que estávamos cercados pelos mortos. Será que aquela mulher que vi no Terminus e na neblina noturna era a morte? Impossivel....

   - Preparem-se. - Rick já pronto a disparar qualquer movimento.
   
   - Ok. - Diz o resto do grupo pronto.

Faltavam escasso metros para que mortos nos acalçassem, sentia o meu coração a bombear a mil segundos, eu não quero morrer, nem quero que o meu grupo morra por causa destes filhos da mãe, ainda temos coisas a fazer neste mundo.

O primeiro morto a entrar no meu raio de alçasse foi morto com uma facada direta no crânio. Em seguida os demais também começaram a limpa-los. O que não contávamos é que eles fossem uma multidão sem fim, já para não falar do ritmo a que aproximavam-se de nós. Era um a seguir ao outro sem dar descanso de intervalo, é claro que começamos a ficar sem forças e os nossos movimentos a ficarem cada vez mais lentos.

   - Nunca mais acabam.... - Tyreese já cansado.

   - NÃO!!!!!!!!! - Diz Tara caindo no chão com um morto em cima dela, faminto por “come-la”.

   - Porra!!!! - Querendo ajudar Tara, mas ao mesmo tempo tinha que estar focado nos mortos que estavam quase em cima de mim. - Aguenta!!!! - Tentando livrar-me dos mortos, mas sem muito êxito.

Olhei em meu redor e praticamente estávamos bem lixados e sem escapatória possível. Será o nosso fim? Eu queria acreditar que não, mas talvez seja melhor ser realista e encarar o que realmente irá acontecer.

No horizonte ouço um disparo e com ele vários outros disparos de seguida acertando nos crânios de todos os zumbis que ali se encontravam-se. Merda!!! Já não nos bastavam estes merdas, agora temos que lidar com mais um grupo de sobreviventes. O cansaço era inevitável, nós mal conseguia-mos por-nos de pé. E para nós lixar ainda mais, mais mortos apareceram, não por causa do choro da Judith, mas sim por causa dos disparos.

Eu e Rick ainda levantamo-nos com muitas dificuldades, contrariando o que nosso corpo queria, descanso.

   - Ai vem eles, prepara-te! - Rick pronto.

   - O mesmo digo a ti. - Sorrindo-me.

Antes de podermos fazer alguma coisa os mortos começam a cair há nossa frente, do meio do nada. Nós cedendo ao que o nosso corpo pedia. No horizonte vimos um vulto. Era a mulher de preto que aproxima-se lentamente de nós com uma pequena navalha na mão.

A pequena Judith começou a chorar de levezinho mas acaba por adormecer, por estar exausta.

Ela abaixa-se até mim e olha-me nos olhos, fazendo o mesmo com o resto do grupo.

   - Levem-nos. - Comanda ela.

Vimos mais membros do grupo dela aproximarem-se nós, não sei ao certo o que aconteceu depois porque acabei por adormecer.

Acordei lentamente, estava deitado numa cama num quarto que era-me desconhecido.

   - Aonde estou? - Ficando há beira da cama, passando as minhas mãos pelo rosto.

Pela janela o sol entrava iluminando o quarto desgastado, dei uma pequena olhadela pela janela e o que vi fez lembrar-me de Woodbury. Mas que raio?! De novo ao mesmo cenário!!!!!

Mas com uma pequena diferença, existia dois portões o principal em que se entrava para falar com o vigilante e um outro portão secundário que dá acesso há vila, mas entre esses dois espaços existia duas grades de tamanho grande de um lado ao outro formando uma mini arena.

Eu não sei muito bem para que servia mas tinha que encontrar Rick para que possamos sair daqui o mais rápido possível deste sitio.

Na entrada do edifício vejo grupo reunido a conversarem.

   - Rick!! - Chamando atenção dele.

Este olha para mim, mas antes de poder dizer alguma coisa a mulher de preto vem ter connosco, a convidar-nos para almoçarmos juntos.

Sentamo-nos todos há mesa. A mulher apresenta-se pelo nome de Seren, Rick apresenta-se também e perguntar-lhe o que ela quer de nós.

   - Nós não queremos nada, Rick.

   - Não acredito, existe sempre algo que todos querem em troca. Então explica-me por que razão nos salvas-te-nos?

   - Rick, se quiseres ir embora daqui és livre de o fazer. Vocês não são meus prisioneiros. - Olhando para Rick nos olhos.

   - Como está a pequena Judith? - Pergunta Carol a Seren.

   - Ela está a recuperar da gripe que apanhou, se quiseres vê-la, ao fundo da rua existe uma clínica. Fala com a doutora Kayla.

   - Assim farei, obrigada.

   - Eu sei o que aconteceu em Woodbury e também sei que tipo de homem era o governador. - Dando uma festa a cão castanho de estatura pequena bastante felpudo.

Todos nós olhamos para ela espantados com a observação dela. Eu desde que me lembre nunca havia naquele local ou até mesmo depois...

   - Eu compreendo que não confies em mim ou nas intenções que tenho.

   - Lá nisso tens razão.

   - Aqui em Untitled Vilage não tens nada a temer.

   - Assim que a minha filha ficar boa, nós vamos embora. - Serio a olhar para Seren.

   - Como quiseres, como já disse antes vocês são livre de partirem quando quiserem. - Levantando-se da mesa em direção há saída do prédio.

   - Essa mulher não me inspira confiança. - Digo a Rick olhando ela a desaparecer no horizonte.

   - A mim também não, mas temos de ter paciente por agora e estar atentos aos movimentos dela.

   - Sim concordo.

Rick, Carl e Carol foram ver como estava a pequena Judith, enquanto o resto do grupo foi visitar o vila.

Eu fui para o meu quarto deitar-me um pouco a pensar sobre o que esta acontecer neste momento. A tarde passou depressa que deu lugar há noite, desci para ir jantar com o resto do grupo.

Seren aproximou-se de nós com um outro homem a seu lado de cabelo curto de cor escura, a sua expressão facial era praticamente neutra, vestia um casaco escuro que por sua vez as calças e botas também o eram.

   - Rick, penso que isto é vosso. - Entregando um saco preto a ele.

   - Mas como? - Surpreendido pelo que vê dentro do saco. - Foste tu quem salvo-nos do Terminus?

   - Se vocês estavam lá e escaparam, sim fui eu e o meu grupo quem vos salvou.

   - Obrigada... - Num tom calmo. - por nos terem salvo.

   - Não me agradeças, agradece a ti mesmo. Foste tu que salves que te salvaste a ti próprio e digo o mesmo ao resto do grupo. Eu li os vossos “sinais”. - Num tom com alguma arrogância.

Todos nós do grupo ficamos a olhar confusos para Seren. Leu os nossos sinais? Mas que treta vêm a ser está?

   - Então estás a querer dizer que és algum tipo de alguma bruxa, ou feiticeira para saber isso, ao ponto de te tornares em Deus dizendo quem vive ou morre? - Um pouco irritado.

   - Não. - Olhando para mim com olhar pesado. - Eu sou apenas uma simples humana infetada de carne e osso como tu e os restantes presentes aqui na sala. Eu não tenho poderes mágicos ou outra coisa qualquer, apenas aprendi ler os sinais dos humanos nada mais.

   - Não acredito nas tuas palavras. - Olhando-lhe nos olhos com alguma frieza.

   - Para mim é indiferente o que tu pensas, desde que não ponhas em perigo o meu grupo nada acontecerá e és livre de ires embora quando quiseres. - Com uma expressão neutra sem uma pinga de emoção.

Rick põe-me a mão no ombro para deixa-la ir embora. Este dá-me a minha besta para as mãos, afinal era ela quem tinha visto no Terminus.

Passado um bom bocado, um dos homens que vigia a entrada dá sinal de dois sobreviventes um homem e uma criança.

Sai do meu quarto para ver o que iria acontecer. O homem era um pouco robusto, enquanto o jovem rapaz era de estatura normal.

   - Alto!!! Quem vem ai? - Diz o vigilante em voz alta.

   - O meu nome é Alfie e este aqui é meu filho Zac. Já andamos vários dias há procura de um lugar seguro para ficarmos. Por favor deixa-nos entrar.

Em seguida vi Seren a subir as escadas até ao posto de vigia, esta olha nós nos olhos do homem com uma expressam neutra demorando cinco minutos no máximo.

   - Matei-nos.
Será que ouvi bem o que ela disse? Os vigilante já estavam em posição de ataque.

   - Por favor – Implora o homem. - O meu filho...

   - Esse rapaz não é teu filho. - Num tom serio. - Apenas só tens de baixo da tua asa porque o utilizas para satisfazer-te sexualmente.

Carl ao ouvir o que a Seren diz fica ligeiramente apreensivo, o que é normal.

   - Esse rapaz por sua vez está infetado. E é claro que os sítios mais convenientes para encontrar outros brinquedos novos, são nas pequenas vilas que agora existem. - Com os braços cruzados.

   - Sua puta... - Mostrando a verdadeira faceta dele. - O meu grupo irá acabar com todos vocês nem que seja a ultima coisa que eles façam. E isso quando acontecer serás a primeira a receber o tratamento especial deles. - Com malícia no sorriso. - Que nem irás saber quem és mais.

   - Estás ameaçar a mim e ao meu grupo? - Elevando a cabeça com frieza no olhar.

   - Não sei, diz-me tu.... - Sorrindo-se.

   - Espera. - Pondo a mão sobre a arma do vigilante abaixando-a. - Eu trato deste tipo. - Saltando para mini arena.

Reparei que o homem sorri-se com muito mais malícia para ela, enquanto o jovem rapazinho infectado encostava-se há parede cada vez mais pálido.

   - Achas que consegues vencer-me? - Subestimando Seren.

Este tira do bolso uma navalha assim como ela. O homem é quem inicia o combate, correndo até ela, investindo um golpe violento, mas Seren defende, empurrando ele para trás.

O jovem rapaz, já não dava sinal de vida, o que significa problemas para eles. Ouvi-se o primeiro ruído vindo do rapaz transformado, este a levantar-se lentamente em direção ao a Seren e ao Alfie.

   - È só isso que tens? - Pergunta o homem desanimado com Seren por não estar a dar-lhe pica no combate.

Vi que ela deslocava-se gradualmente para o local do morto.

   - Afinal, tudo não passava de conversa!!! - Rindo-se. - Não passas de mais uma daquelas putas que tem a mania. - Investindo o mais um golpe nela.

   - O teu caminho acaba aqui. - Desviando-se no ultimo segundo, deixando o homem frente a frente com o morto, mas este consegue desviar o morto antes que fizesse alguma a ele, caindo de rabo no chão. - Abrem os portões!!! - Olhando para vigilante.

   - Sim senhora.

De lá fora ouviu-se os mortos a aproximar-se. O que será que ela pretende fazer? Isto é de loucos!!

   - Afinal, não és tão esperta como eu pensei!!! - Rindo-se enquanto a levanta-se lentamente. - Vais morrer!!!

   - Quem disse que eu ia morrer? - Olhando para ele com frieza.

Os mortos começaram a entrar pelo por portão secundário, e o que presenciamos naquele momento foi algo surreal, os mortos passavam por Seren, naturalmente sem notarem a presença dela.

   - Impossível!!!! - Gritando enquanto estava a ser devorado pelos mortos.

Seren dá sinal para fechar o portão principal e antes fazer a limpeza geral foi ter com o pobre rapazinho.

   - Descansa, agora estás livre. - Dando-lhe um golpe certeiro no crânio.

Até mesmo a falar, os mortos não reagem a ela. Incrível. Eu sei que Michone teve essa experiência, mas tinha que ter mortos perto dela e não podia falar para não os atrair.

Os restantes mortos presentes ainda na mini arena, ela limpou-os mortos como nada se fosse com a navalha. Esta da sinal ao vigilante para abrir o portão para ela entrar na vila.

   - Como vês, se não sobe-se ler os sinais daquele homem, muitas das crianças aqui estariam em perigo, bem como a população da vila. - Olhando para mim, com os olhos semicerrados com uma expressão neutra.


Nada disse apenas segui-a com olhar a ir-se embora. O nosso grupo foi-se deitar sem dizer nada acerca do que aconteceu e o que viram. Mas de qualquer das formas amanhã tentarei saber mais sobre o que aconteceu hoje. Seren Arzt o que escondes tu? Fechando os meus olhos.   

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