Já
não sei a quanto tempo estamos aqui neste vagão. Talvez duas ou
três semanas, não sei ao certo. Aquilo que pensávamos em ser um
lugar seguro, afinal não passa de um a farsa completa. As pessoas de
agora já não mais aquelas, que conhecemos com boas intenções, a
lei do mais forte é aquela que prevalece.
Não
sabemos ao certo o que elas querem de nós, mas coisa boa não deve
ser, mas qualquer das formas temos que arranjar uma escapatória
daqui.
Pelas
fendas do vagão vi que o luar de hoje iluminava a paisagem nocturna.
Estava encostado numa das paredes a olhar em frente pensativo.
Perguntava-me se Carol terá visto os cartazes pela via ferroviária,
e se neste momento estaria a dirigir-se para aqui. E Beth.....aonde
estará ela....
É
verdade Glenn contou-nos que o cientista que agora faz parte do nosso
grupo sabe a causa de isto todo mas até agora ainda não resolveu em
falar nada, diz que é confidencial, pois...tretas na minha opinião.
-
Tem que a ver uma maneira de sair daqui.... - Rick pensando em
soluções movimentando-se de um lado para outro com passo normal.
-
E há, mas probabilidade de sairmos todos vivos é escasso. - Olhando
para Rick agora olhando para mim parado.
-
Eu sei, é por isso que estou a pensar em alguma solução, mas não
está fácil.
Nada
disse porque a nossa hipótese de escapar daqui é praticamente nula,
vamos ser realista...Rick ainda ficou acordado por mais algum
tempo a pensar, enquanto o resto do grupo já estava a dormir.
Bem
lixados eram
as
palavras que
passava na minha mente
quando já
começava
a fechar os olhos lentamente devido
ao sono.
Mesmo
antes de entrar no sono profundo oiço um pequeno barulho, de galhos
a serem quebrados. Será que alguém vem ai? Tentando ver pela
fissura do vagão, mas não consegui ver ninguém do Terminus.
Estranho...mas de onde terá vindo
esse barulho? Encostando
ainda mais o meu olho na fissura do vagão.
De
súbito vejo um vulto na zona aonde fomos detidos pelo Gareth, este
começa a tomar fisionomia humana, com algumas curvas semelhantes a
uma mulher. Estarei a
ver mal
ou o sono já esta a afetar-me
a visão?
A
mulher ao que parecia tinha vestimenta de cor escura, mas o que
sobressaia no rosto dela era um azul claro há volta dos seus olhos.
Esta num pescar de olhos desaparece. Agora
tenho a certeza que o sono está afetar-me a visão....alias porque
estaria uma mulher sozinha num sitio como este....Vou ver se durmo um
pouco...
Nem
passado mais ou menos 45 minutos eu e o grupo acordamos com o som de
disparos de armar vindo ao pé da entrada do Terminus.
-
Mas que raio se esta passa? - Abraham um pouco sobressaltado a olhar
para Rick.
-
Olhem... - Tara olhando para porta do vagão. - Está aberta!
Nós
todos saímos com cautela, os guardas que dantes estavam por fora da
cerca, estavam mortos. E os disparos continuavam a ouvir-se na
entrada.
-
Mas como? - Rick surpreendido.
Será
que aquela mulher de negro teve alguma coisa a ver com isto?
-
De qualquer das formas vamos embora daqui. - Rick já ao pé da
cercas aonde estavam os guardas mortos.
Antes
de afastar-mos por completo do Terminus, Rick foi buscar o saco com
as armas que tinha enterrado antes entrar. É claro que as armas que
tínhamos connosco tivemos que deixa-las para trás.
Percorremos
a linha de comboio o mais rapido que podiamos sem olhar para trás.
-
Espero que encontremos Tyreese, Judith e as irmãs. - Sasha ainda com
esperança de reencontrar os membros que faltam mas principalmente o
irmão.
Já
começava amanhecer lentamente e o grupo estava exausto, devíamos
ter percorrido uns 5 kilometros a pé, mais coisa menos coisa.
Precisamos de fazer uma paragem o mais rápido, optámos ir para o
meio da floresta já que é um sitio sem muitos imprevisto. O pequeno
descanso que tivemos deu-nos para recuperar um pouco das nossas
energia, não toda que nós gostaríamos, mas é foi o suficiente.
Quando
estávamos a preparar-nos para irmos embora, ouvimos passos que
vinham em nossa direção, pusemos todos em defensiva, aliás nós
somos um grupo grande e as armas que Rick nós deu, tínhamos a
vantagem em combate.
Lentamente
os passos aproximavam-se cada vez mais e mais até que....reconheci
quem era.
-
Carol? - Disse abaixando a arma.
-
Tyreese? Irmão?! - Sasha ainda não acreditando no que os seus olhos
amostravam
Todos
nós fomos ter com eles abraçando-os, como também ficamos feliz por
ver a pequena Judith.
Rick
perguntou pela Lizzie e Mika a Carol, ela apenas diz que não
conseguiram com cabeça baixa.
Eu
para ser sincero, senti que Carol não estava a contar a história
toda, mas não disse nada.
Agora
a nossa prioridade era arranjar um abrigo para podermos passar a
noite. Carol contou-nos que existia uma casa não muito longe de onde
estávamos. E de facto não era tão longe de todo, notamos que a
casa já tinha sido usada como refugio de algum grupo anterior que
por aqui passou.
Eu
e Tyreese reforçamos a vedação ao redor da casa, caso se houver
algum imprevisto com os nossos amiguinhos do coração, que não nos
deixam por nada deste mundo.
O
jantar que comemos foi da pouca comida que existia na casa, há mesa
Rick contou a Carol e Tyreese o se tinha passado no Terminus, eu
também podia ter mencionado da mulher de preto, mas não o fiz
porque não tinha a certeza se era alguém mesmo ou se era por causa
do sono que tinha na altura.
A
primeira vigilância sou eu que a faço, a segunda seria Tyreese.
Todos deram boas noites, Carol ainda ficou mais um pouco comigo.
-
Não te preocupes, nós vamos encontrar Beth. - Com pequeno sorriso
nos lábios com os braços cruzados.
-
Fico feliz de saber que estás bem. - Olhando para ela.
-
O mesmo digo a ti. - Passando ligeiramente o indicador pelo meu rosto
com delicadeza. - Boa noite Daryl.
-
Boa noite.
O
nosso laço começou acrescer gradualmente a partir do momento que
comecei a procura a pequena Sophia dia e noite, apenas não contava
que o desfecho dela fosse aquele que menos esperava. A frustração
na altura tinha debatido-se sobre mim, porque sabia que podia ter
feito mais para que ela não tivesse morrido.
A
noite estava um pouco fria mas com céu limpo aonde conseguia-se ver
as estrelas. Reparei que há medida que a noite avançava um pequena
neblina formava-se na zona. É claro que tive de ficar muito mais
atento, apesar de ter “alertas” para avisar-nos de imprevistos.
De
súbito vejo um vulto, tomando formas femininas e para o meu espanto
era de novo a mulher de preto. Afinal não era do sono, ela existe
mesmo...Ela olhava para mim sem desviar o olhar por um segundo,
mas a pequena neblina começou a ficar espessa o que anulou por
completo a minha visão.
Dentro
de casa começo ouvir os choros da Judith, que aumentavam
gradualmente com o passar do tempo. Na entrada da porta eu perguntei.
-
O que se passa? - Preocupado.
-
A pequena Judith tem febre. - Responde Carol. - Ela tem a cabeça
muito quente.
Logo
agora que estamos “indefesos” é que isto teve de acontecer. Sem
dúvida que os mortos iria-nos encontrar sem dúvidas, já que são
atraídos pelo barulho. Nem coisa de 10 minutos já se ouvia eles a
chegarem ao pé da casa.
-
Arrumem tudo temos de sair daqui. - Rick preocupado com a segurança
do grupo.
Caminhamos
pela floresta, mas sempre com mais os mortos atrás de nós, porque a
cada passo que avançávamos juntavam-se mais e mais por causa do
choro da Judith. Chegou uma altura em que estávamos cercados pelos
mortos. Será que aquela mulher que vi no Terminus e
na neblina noturna era a morte? Impossivel....
-
Preparem-se. - Rick já pronto a disparar qualquer movimento.
-
Ok. - Diz o resto do grupo pronto.
Faltavam
escasso metros para que mortos nos acalçassem, sentia o meu coração
a bombear a mil segundos, eu não quero morrer, nem quero que o meu
grupo morra por causa destes filhos da mãe, ainda temos coisas a
fazer neste mundo.
O
primeiro morto a entrar no meu raio de alçasse foi morto com uma
facada direta no crânio. Em seguida os demais também começaram a
limpa-los. O que não contávamos é que eles fossem uma multidão
sem fim, já para não falar do ritmo a que aproximavam-se de nós.
Era um a seguir ao outro sem dar descanso de intervalo, é claro que
começamos a ficar sem forças e os nossos movimentos a ficarem cada
vez mais lentos.
-
Nunca mais acabam.... - Tyreese já cansado.
-
NÃO!!!!!!!!! - Diz Tara caindo no chão com um morto em cima dela,
faminto por “come-la”.
-
Porra!!!! - Querendo ajudar Tara, mas ao mesmo tempo tinha que estar
focado nos mortos que estavam quase em cima de mim. - Aguenta!!!! -
Tentando livrar-me dos mortos, mas sem muito êxito.
Olhei
em meu redor e praticamente estávamos bem lixados e sem escapatória
possível. Será o nosso fim? Eu queria acreditar que não,
mas talvez seja melhor ser realista e encarar o que realmente irá
acontecer.
No
horizonte ouço um disparo e com ele vários outros disparos de
seguida acertando nos crânios de todos os zumbis que ali se
encontravam-se. Merda!!! Já não nos bastavam estes merdas, agora
temos que lidar com mais um grupo de sobreviventes. O cansaço
era inevitável, nós mal conseguia-mos por-nos de pé. E para nós
lixar ainda mais, mais mortos apareceram, não por causa do choro da
Judith, mas sim por causa dos disparos.
Eu
e Rick ainda levantamo-nos com muitas dificuldades, contrariando o
que nosso corpo queria, descanso.
-
Ai vem eles, prepara-te! - Rick pronto.
-
O mesmo digo a ti. - Sorrindo-me.
Antes
de podermos fazer alguma coisa os mortos começam a cair há nossa
frente, do meio do nada. Nós cedendo ao que o nosso corpo pedia. No
horizonte vimos um vulto. Era a mulher de preto que aproxima-se
lentamente de nós com uma pequena navalha na mão.
A
pequena Judith começou a chorar de levezinho mas acaba por
adormecer, por estar exausta.
Ela
abaixa-se até mim e olha-me nos olhos, fazendo o mesmo com o resto
do grupo.
-
Levem-nos. - Comanda ela.
Vimos
mais membros do grupo dela aproximarem-se nós, não sei ao certo o
que aconteceu depois porque acabei por adormecer.
Acordei
lentamente, estava deitado numa cama num quarto que era-me
desconhecido.
-
Aonde estou? - Ficando há beira da cama, passando as minhas mãos
pelo rosto.
Pela
janela o sol entrava iluminando o quarto desgastado, dei uma pequena
olhadela pela janela e o que vi fez lembrar-me de Woodbury. Mas
que raio?! De novo ao mesmo cenário!!!!!
Mas
com uma pequena diferença, existia dois portões o principal em que
se entrava para falar com o vigilante e um outro portão secundário
que dá acesso há vila, mas entre esses dois espaços existia duas
grades de tamanho grande de um lado ao outro formando uma mini arena.
Eu
não sei muito bem para que servia mas tinha que encontrar Rick para
que possamos sair daqui o mais rápido possível deste sitio.
Na
entrada do edifício vejo grupo reunido a conversarem.
-
Rick!! - Chamando atenção dele.
Este
olha para mim, mas antes de poder dizer alguma coisa a mulher de
preto vem ter connosco, a convidar-nos para almoçarmos juntos.
Sentamo-nos
todos há mesa. A mulher apresenta-se pelo nome de Seren, Rick
apresenta-se também e perguntar-lhe o que ela quer de nós.
-
Nós não queremos nada, Rick.
-
Não acredito, existe sempre algo que todos querem em troca. Então
explica-me por que razão nos salvas-te-nos?
-
Rick, se quiseres ir embora daqui és livre de o fazer. Vocês não
são meus prisioneiros. - Olhando para Rick nos olhos.
-
Como está a pequena Judith? - Pergunta Carol a Seren.
-
Ela está a recuperar da gripe que apanhou, se quiseres vê-la, ao
fundo da rua existe uma clínica. Fala com a doutora Kayla.
-
Assim farei, obrigada.
-
Eu sei o que aconteceu em Woodbury e também sei que tipo de homem
era o governador. - Dando uma festa a cão castanho de estatura
pequena bastante felpudo.
Todos
nós olhamos para ela espantados com a observação dela. Eu desde
que me lembre nunca havia naquele local ou até mesmo depois...
-
Eu compreendo que não confies em mim ou nas intenções que tenho.
-
Lá nisso tens razão.
-
Aqui em Untitled Vilage não tens nada a temer.
-
Assim que a minha filha ficar boa, nós vamos embora. - Serio a olhar
para Seren.
-
Como quiseres, como já disse antes vocês são livre de partirem
quando quiserem. - Levantando-se da mesa em direção há saída do
prédio.
-
Essa mulher não me inspira confiança. - Digo a Rick olhando ela a
desaparecer no horizonte.
-
A mim também não, mas temos de ter paciente por agora e estar
atentos aos movimentos dela.
-
Sim concordo.
Rick,
Carl e Carol foram ver como estava a pequena Judith, enquanto o resto
do grupo foi visitar o vila.
Eu
fui para o meu quarto deitar-me um pouco a pensar sobre o que esta
acontecer neste momento. A tarde passou depressa que deu lugar há
noite, desci para ir jantar com o resto do grupo.
Seren
aproximou-se de nós com um outro homem a seu lado de cabelo curto de
cor escura, a sua expressão facial era praticamente neutra, vestia
um casaco escuro que por sua vez as calças e botas também o eram.
-
Rick, penso que isto é vosso. - Entregando um saco preto a ele.
-
Mas como? - Surpreendido pelo que vê dentro do saco. - Foste tu quem
salvo-nos do Terminus?
-
Se vocês estavam lá e escaparam, sim fui eu e o meu grupo quem vos
salvou.
-
Obrigada... - Num tom calmo. - por nos terem salvo.
-
Não me agradeças, agradece a ti mesmo. Foste tu que salves que te
salvaste a ti próprio e digo o mesmo ao resto do grupo. Eu li os
vossos “sinais”. - Num tom com alguma arrogância.
Todos
nós do grupo ficamos a olhar confusos para Seren. Leu
os nossos sinais? Mas que treta vêm a ser está?
-
Então estás a querer dizer que és algum tipo de alguma bruxa, ou
feiticeira para saber isso, ao ponto de te tornares em Deus dizendo
quem vive ou morre? - Um pouco irritado.
-
Não. - Olhando para mim com olhar pesado. - Eu sou apenas uma
simples humana infetada de carne e osso como tu e os restantes
presentes aqui na sala. Eu não tenho poderes mágicos ou outra coisa
qualquer, apenas aprendi ler os sinais dos humanos nada mais.
-
Não acredito nas tuas palavras. - Olhando-lhe nos olhos com alguma
frieza.
-
Para mim é indiferente o que tu pensas, desde que não ponhas em
perigo o meu grupo nada acontecerá e és livre de ires embora quando
quiseres. - Com uma expressão neutra sem uma pinga de emoção.
Rick
põe-me a mão no ombro para deixa-la ir embora. Este dá-me a minha
besta para as mãos, afinal era ela quem tinha visto no Terminus.
Passado
um bom bocado, um dos homens que vigia a entrada dá sinal de dois
sobreviventes um homem e uma criança.
Sai
do meu quarto para ver o que iria acontecer. O homem era um pouco
robusto, enquanto o jovem rapaz era de estatura normal.
-
Alto!!! Quem vem ai? - Diz o vigilante em voz alta.
-
O meu nome é Alfie e este aqui é meu filho Zac. Já andamos vários
dias há procura de um lugar seguro para ficarmos. Por favor
deixa-nos entrar.
Em
seguida vi Seren a subir as escadas até ao posto de vigia, esta olha
nós nos olhos do homem com uma expressam neutra demorando cinco
minutos no máximo.
-
Matei-nos.
Será
que ouvi bem o que ela disse? Os vigilante já estavam em posição
de ataque.
-
Por favor – Implora o homem. - O meu filho...
-
Esse rapaz não é teu filho. - Num tom serio. - Apenas só tens de
baixo da tua asa porque o utilizas para satisfazer-te sexualmente.
Carl
ao ouvir o que a Seren diz fica ligeiramente apreensivo, o que é
normal.
-
Esse rapaz por sua vez está infetado. E é claro que os sítios mais
convenientes para encontrar outros brinquedos novos, são nas
pequenas vilas que agora existem. - Com os braços cruzados.
-
Sua puta... - Mostrando a verdadeira faceta dele. - O meu grupo irá
acabar com todos vocês nem que seja a ultima coisa que eles façam.
E isso quando acontecer serás a primeira a receber o tratamento
especial deles. - Com malícia no sorriso. - Que nem irás saber quem
és mais.
-
Estás ameaçar a mim e ao meu grupo? - Elevando a cabeça com frieza
no olhar.
-
Não sei, diz-me tu.... - Sorrindo-se.
-
Espera. - Pondo a mão sobre a arma do vigilante abaixando-a. - Eu
trato deste tipo. - Saltando para mini arena.
Reparei
que o homem sorri-se com muito mais malícia para ela, enquanto o
jovem rapazinho infectado encostava-se há parede cada vez mais
pálido.
-
Achas que consegues vencer-me? - Subestimando Seren.
Este
tira do bolso uma navalha assim como ela. O homem é quem inicia o
combate, correndo até ela, investindo um golpe violento, mas Seren
defende, empurrando ele para trás.
O
jovem rapaz, já não dava sinal de vida, o que significa problemas
para eles. Ouvi-se o primeiro ruído vindo do rapaz transformado,
este a levantar-se lentamente em direção ao a Seren e ao Alfie.
-
È só isso que tens? - Pergunta o homem desanimado com Seren por não
estar a dar-lhe pica no combate.
Vi
que ela deslocava-se gradualmente para o local do morto.
-
Afinal, tudo não passava de conversa!!! - Rindo-se. - Não passas
de mais uma daquelas putas que tem a mania. - Investindo o mais um
golpe nela.
-
O teu caminho acaba aqui. - Desviando-se no ultimo segundo, deixando
o homem frente a frente com o morto, mas este consegue desviar o
morto antes que fizesse alguma a ele, caindo de rabo no chão. -
Abrem os portões!!! - Olhando para vigilante.
-
Sim senhora.
De
lá fora ouviu-se os mortos a aproximar-se. O que será que ela
pretende fazer? Isto é de loucos!!
-
Afinal, não és tão esperta como eu pensei!!! - Rindo-se enquanto a
levanta-se lentamente. - Vais morrer!!!
-
Quem disse que eu ia morrer? - Olhando para ele com frieza.
Os
mortos começaram a entrar pelo por portão secundário, e o que
presenciamos naquele momento foi algo surreal, os mortos passavam por
Seren, naturalmente sem notarem a presença dela.
-
Impossível!!!! - Gritando enquanto estava a ser devorado pelos
mortos.
Seren
dá sinal para fechar o portão principal e antes fazer a limpeza geral foi ter com o pobre rapazinho.
-
Descansa, agora estás livre. - Dando-lhe um golpe certeiro no
crânio.
Até
mesmo a falar, os mortos não reagem a ela. Incrível. Eu sei
que Michone teve essa experiência, mas tinha que ter mortos perto
dela e não podia falar para não os atrair.
Os restantes mortos presentes ainda na mini arena, ela
limpou-os mortos como nada se fosse com a
navalha. Esta da sinal ao vigilante para abrir o portão para ela
entrar na vila.
-
Como vês, se não sobe-se ler os sinais daquele homem, muitas das
crianças aqui estariam em perigo, bem como a população da vila. -
Olhando para mim, com os olhos semicerrados com uma expressão
neutra.
Nada
disse apenas segui-a com olhar a ir-se embora. O nosso grupo foi-se
deitar sem dizer nada acerca do que aconteceu e o que viram. Mas de
qualquer das formas amanhã tentarei saber mais sobre o que aconteceu
hoje. Seren Arzt o que escondes tu? Fechando os meus olhos.
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