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C12 - De "The Ninja Heart" - 03 e 04

Notas iniciais do capítulo:

>>Neste excerto Rin e Nijo vão em missão e acabam por encontrar dois adversários há altura. Mas Lucy acaba por salva os dois de morte certa. E ao que parece ela e os dois adversários se conhecem.
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 – Chamas-te-nos, avô? – Pergunta Shizue ao abrir a porta do gabinete de Ryokami, acompanhada por Goh, Zagi e Kinu.

 – Sim, mas porque tenho más noticias. – Olhando para os quatro jovens com um olhar serio. – Acabo de ser informando que os membros do grupo Kuro dirigem-se para as sete cidades.

 – Não pode ser... Como vamos resolver isto. – Shizue bastante preocupada. - Logo agora...Maldição.

 – Ryokami-sama, por acaso não sabe o motivo repentino para terem avançando? – Diz Kinu curiosa e ao mesmo tempo preocupada.

 – Vocês devem lembrar-se das daquelas informações que Lucy-chan nos deu acerca do grupo Kuro, não?

 – Sim.

 – Eles andam há procura do “soldado 313”.

 – Espero que não aconteça nada ao Rin e ao Nijo. – Diz Shizue olhando pela janela ainda preocupada.

Em Snow City Nijo e Rin estavam quase a completar a sua missão.

 – Bem que frio!!! – Diz Rin queixando-se. – Porque teve logo de haver uma missão para esta cidade, bolas. – Furioso.

 – Oh! Rin para de queixar-te. Nem se querer está a nevar. – Nijo olhando para Rin.

 – Ok, ok, afinal a nossa missão é só entregar este medicamento e depois irmos embora, certo?

 – Sim isso mesmo, temos de entregar o medicamento á família Ogo.

No entrada da cidade dois vultos falavam entre si.

 – É aqui irmã. – Diz uma voz masculina olhando para o portão de alto a baixo.

O outro vulto permaneceu em silencio durante alguns segundos.

 – Que se passa irmã? – Olhando-a.

 – Recordações. – Olhando para entrada. – Apenas velhas recordações.

 – Sim apenas recordações.

Os dois vultos entraram na cidade com passo calmo.

Entretanto Rin e Nijo já se encontravam ao pé da casa da família Ogo que agredecia-lhes pelo medicamento entregue.

 – Missão completa. – Rin satisfeito.

 – Sim é verdade. – Nijo com um tom melancólico com olhos semicerrados.

 – O que se passa?

 – Nada de mais, apenas fez-me lembrar a minha família só isso.

 – Estou a ver. – Rin olhando para o chão.

 – A minha família morreu na grande guerra.....

 – Não penses, mais nisso Nijo. – Pondo a mão no ombro dele sorrindo-lhe. – Lembra-te que não estas sozinho.

 – Tens razão. – Sorrindo-se. – Afinal vocês são a minha família, não é assim?

 – Sim.

De repente os dois jovens rapazes ouvem um grito, e deslocam-se rapidamente para o local. Nijo vê uma rapariga no chão a chorar.

 – Que se passa? – Agachando-se até ela.

 – A minha família.... – Com as lágrimas a caírem-lhe do rosto.- Ela está.... ela está....- Agarrando-se a Nijo a chorar.

 – Tem calma. – Tentando tranquilizando-a.

 – Nijo olha ali. – Rin surpreendido.

Nijo olha para frente e vê um jovem homem de cabelo longo de cor preta com uma longa espada a destruir as casas.

 – Foi ele, foi ele. - Aterrorizada ao vê-lo.

 – Fica aqui, nós tratamos disto, ok?

 – Ok.

 – Vamos Rin. – Começando a correr.

 – Ok. – Acompanhando Nijo.

Ao aproximarem-se Rin invoca um ninjustsu de madeira prendendo o jovem homem pelas pernas e braços deixando cair a longa espada, este olha-os com uma expressão neutra com os olhos semicerrados.

 – AGORA NIJO!!!! - Avisa Rin

 – Sim. – Aproximando-se a grande velocidade com o punho serrado, mas nesse instante Nijo fica imóvel no mesmo sitio.

 – O que estás a fazer Nijo?! Porque paras-te? – Um pouco irritado.

 – Não sei – Tentando mover-se mas sem grande êxito. – Há qualquer coisa a prender-me os movimentos. – Tentando outra vez mover-se.

 – Desiste. – Uma voz feminina.

 – O quê?! – Olhando há volta.

De repente o jutsu de Rin é quebrado.

 – Mas como?! – Desembainhando a espada ninja em posição de defesa.

De seguida Nijo olha para o homem e vê alguém a sair do corpo dele.

 – Mas que raio é isto? – Rin espantado.

Do homem sai uma forma feminina que continuava a fazer o ninjtsu de paralisação.

 – Desiste – Diz ela outra vez a Nijo.

 – Mas.... – Olhando para ela ainda confuso, mas de súbito Nijo reconhece a pena negra pendurada na orelha direita dela e repara melhor nos olhos vermelhos dela.

 – Tu és....

 – Irmã o que fazemos? – Aproximando-se da mulher.

 – Vocês são os... – Nijo ainda não acreditando. - ....os The Twins Aya Oari e Aki Oari do grupo Hanguro.

 – Acertas-te. – Desfazendo o ninjutsu de paralisação.

Rin aproxima-se de Nijo que a levanta-se e conta-lhe quem são.

 – Haguro.... – Olhando-os.

 – Irmã afinal que fazemos? – Olhando para eles com desinteresse.

 – Eles são obstáculos para nossa missão....por isso são para abater, irmão.

 – Entendido irmã.

 – Comecemos irmão. – Fundindo-se com Aki.

 – Fica atento Rin.

 – O mesmo digo a ti Ninjo. – Rindo-se.

Aki avança a grande velocidade para Rin investindo um golpe fortíssimo a ele fazendo com que ele, mesmo a defender-se fosse impulsionado-o alguns metros para trás.

 – Irmão, trata tu dele que eu fico com este. – Disfundindo-se de Aki.

 – Como quererias irmã...

 – Eles não muito fortes, afinal um deles é humanos e o outro é um mero semi-shinigami.

Nesse instante Aya avança para Nijo com a lança de metal. Nijo invoca Ninjutsu de agua.

 – TSUNAMI.

Uma enorme onda veio em direcção a Aya, mas ela não ficou muito intimidada, apenas impulsionou-se para cima ficando algum tempo no ar, nesse espaço de tempo invoca um Ninjutsu de gelo.

 – RAIN OF NEEDLES.

Nijo tenta esconder-se, mas Aya invoca de novo jutsu de paralisação.

 – Maldição não consigo mexer. – Queixando-se em voz alta.

Rin apercebe-se e avança até Ninjo, mas Aki interceta-o com ataque de imobilização.

 – A tua viagem acaba aqui – Dizem os dois gémeos ao mesmo tempo aos dois rapazes com sorriso nos lábios.

 – KATON: METEORITE RAIN.

Os dois gémeos olham surpreendidos para chuva de meteoritos, os esquivam-se, mas Aya fica aleijada no braço direito.

 – Irmã estás bem? – Aproximando-se dela.

 – Meu braço. – Queixando-se.

 – Mostra a tua cara. – Aki irritado.

 – Aqui estou gémeos Oari. – Uma voz feminina.

 – Lucy-san!!!! – Rin e Nijo ao mesmo tempo surpreendidos com a presença dela.

 – Lucy.... – Aya um pouco irritada.

 – Vocês estão bem? – Aproximando-se de Nijo e Rin.

 – Sim, está foi por pouco. – Nijo aliviado por ter sobrevivido por um fio.

 – Sim... – Diz Rin.

 – Ainda bem fico contente. – Diz Lucy aliviada.

Aya e Aki olham para Lucy sérios.

 – Vão ajudar as pessoas da cidade--

 – Nós queremos ajudar-te!!! – Rin interrompendo Lucy um pouco irritado.

 – Rin, eu sei que vocês querem ajudar, mas estes Shinigamis são demasiado poderosos e eu não quero que vos aconteça nada de mal.

 – Tudo bem. Nós percebemos. Nós vamos ajudar os civis da cidade. – Diz Nijo pondo a mão no ombro de Rin compreendendo o ponto de vista da Lucy.

 – Ok. – Rin acabando por compreender também.

 – Vão não percam tempo aqui. – Voltando costas a eles.

Lucy ouve-os a afastarem-se do local.

 – Agora nós. – Desembainhando a espada ninja em posição de ataque.

 – Então comecemos. – Aki apontando a longa espada a Lucy.

Aya funda-se com Aki, este assume a posição de ataque para Lucy.

 – Agora é que começa o combate a serio. – Sorrindo-se para ela.

Lucy começa a investir com um ataque fácil de bloquear, ao contrario de Aki que investe um ataque forte que faz com que Lucy ande uns passos para atrás.

Dentro do corpo de Aki, Aya concentra o poder dela ao máximo.

 – KATON: FIREBALLS – Lucy em voz alta.

Aki defende-se cortando sucessivamente as bolas de fogo de Lucy.

 – Impossível!!!! – Espantada.

Aya em segundo sai do corpo de Aki.

 – SHOUTON: CRYTAL FRAME.

Lucy fica imóvel pois os cristais prendiam-lhe os pés e braços.

 – Maldição.

 – Acaba com ela irmão. – Aya um pouco ofegante.

 – Irmã... – Preocupado.

 – Estou bem, irmão. – Tranquilizando,

No momento em que Aki ia atacar Lucy, o jutsu de Aya desfaz-se devido á dor intensa no braço dela. Lucy defende-se e contra ataca com a espada ninja ferindo-o no rosto.

 – Maldita. – Passando a mão no rosto ao pé da ferida.

Lucy avança a todo o gás investindo um pontapé médio a Aki, este defende-se investindo-lhe um golpe com a espada longa, que a corta ao meio, Aki percebe-se logo que é substituto e fica atendo á presença dela.

 – Aqui em cima. – Lucy em voz alta.

Aki olha para cima e Lucy investe-lhe um punho fortíssimo no rosto dele deixando-o estendido no chão.

 – Irmão?! – Aya preocupada.

 – Só isso, sempre pensei que os membros do grupo Haguro fossem mais fortes. – Lucy um pouco desiludida.

Aki levanta-se do chão com a mão no rosto, Aya olha para Lucy com a mão no braço ferindo seria.

 – Eu sei do que estão há procura.

 – Como assim? – Pergunta Aya.

 – Do soldado “313”. - Lucy seria. - Mas ele não está aqui.

Lucy começa repara que Aya continuava a olhar-lhe fixamente sem qualquer expressão alguma.

 – Porque me olhas assi-- - Começando a sentir-se estranha. – Que se passa? - Pondo a mão no rosto.

 – Estás encurralada na minha ilusão, Lucy.

 – Mas como... – Ficando enfraquecida.

 – Um pequeno olhar é o que basta. – Explicando.

Lucy cai no chão ficando inconsciente, quando acordou encontrava-se num laboratório velhoe um pouco escuro, mas não era lhe estranho.

 – Este sitio.... - Reconhecendo-o.

A frente dela existia uma enorme estrutura com forma de uma esfera, com largas janelas que davam para ver lá para dentro. O cenário eram um pouco perturbador pois existia manchas de sangue por todo lado algumas já secas e outras ainda frescas.

 – Quem serão aquelas 2 pessoas dentro da esfera? – Intrigada.

Ao lado de Lucy existia um enorme ecrã que amostrava quem estava dentro da esfera como se algum programa de tv.

 – Não pode ser!!!! – Reconhecendo as duas pessoas. – Minha irmã?! E...eu. – Lembrando daquela altura escura antes do salvamento.

Lucy ouve uma voz vinda do altifalante que dá ordem de começo do combate. Ela observa o outro eu dela, acabando com a vida da sua irmã num só golpe de espada ficando com o rosto e roupa todo ensanguentado com olhar frio para o corpo da inanimado da irmã.

 – NÃO!!!! – Gritando caindo de joelhos.

 – Porque gritas Lucy? Isso foi o que aconteceu na realidade. – Diz Aya aparecendo ao lado dela. - Tu tinhas prometido-lhe que a salvarias, mas não fizeste apenas acabas-te com ela como se fosse um animal para abate, não foi?

 – Eu... – Culpada pelo que aconteceu.

 – O que aconteceria se tu ficasses no lugar da tua irmã e a tua irmã no teu?

Lucy quando deu conta encontrava-se dentro da esfera amarrada pelas mão e pés, Aya olhava para ela com sorriso nos lábios, a frente de Lucy a irmã dela olha ela com uma expressão neutra com uma espada na mão.

 – Saru!!!! Eu posso explicar o que aconteceu, aquela com quem lutas-te não era eu!!!! - Tentando desamarrar-se. - Eles deram-me algo nessa noite!!! Eu era para ter-te libertado, mas eles....descobriram....Desculpa-me Saru...

Nesse instante Saru investe contra a irmã o primeiro golpe nela. Lucy geme alto com agonia, assim sucessivamente investiu o segundo, terceiro até ao vigésimo golpe.

 – Irmã porquê? – Saru com as lágrimas a caírem-lhe pelo rosto abaixo.

Lucy desmaia novamente, e apenas ouvi um estalar de dedos. Aya tinha acabado com a ilusão. Lucy acorda novamente e levanta-se com alguma dificuldade, um pouco ofegante, Aya toma vantagem disso ao lançar a lança metálica contra Lucy deixando-a estendida no chão.

 – SHOUTON: CRYSTAL CARPET. – Diz Aya pondo a palma da mão no chão rapidamente.

No ultimo momento Lucy consegue arranjar forças impulsionando-se para cima para escapar ao jutsu de Aya, o que a surpreendeu.

 – JINPON: SANDSTORM.

Aya ficou envolvida por um manto de areia que dava-lhe a visão nula aos ataques de Lucy por causa disso começou a investir múltiplos ataques em Aya.

 – Irmã!!! – Correndo até ela.

Lucy salta bem alto para finalizar o ataque.

 – KATON: METEORITE RAIN.

No instante do impacto Aki com a longa espada começa a gira-la de forma a intercetar o jutsu de Lucy.

 – Mas como?! – Não acreditando.

 – Irmã estás bem? – Envolvendo a irmã no braço dele.

 – Irmão?! – Um pouco confusa.

Aya repara que Aki tinha a capa toda queimada e apresentava algumas queimadoras ligeiras. Aki olha para Lucy com olhar frio.

 – Terás de fazer muito melhor para derrotar-nos. – Levantando-se.

 – Deixa a comigo, irmã. – Impedindo Aki de avançar até ela.

Aya avança até Lucy que fica em posição de ataque quando sente uma enorme dor no peito e começa a tossir sangue.

 – O que se passa comigo? – Confusa vendo o sangue na mão dela.

 – É o efeito secundário da ilusão que te pôs. – Explicando-lhe.

 – O quê?

 – Os ataques na ilusão tinha como sequência em atingir os teus órgãos vitais.

Lucy franze as sobrancelhas irritada.

 – Não tem importância. – Pondo-se outra vez em posição de ataque.

Lucy começa o combate atirando alguns surikens a Aya que defende facilmente.

 – FUUTON: HURRICANE. – Diz Lucy, mas Aya movimenta-se tão rápido que é difícil de vê-la. – A onde está? – A procura dela.

 – SUITON: RAIN OF NEEDLES.

Lucy é apanhada de surpresa e fica ligeiramente aleijada nas costas.

 – Maldição....

 – A tua vida acaba aqui. – Aproximando-se dela.

Lucy começa a rir-se.

 – JINTON: COFFIN OF THORNS.

Aya é apanhada no caixão sem escapatório possível.

 – AYA!!!! – Chama Aki por ela preocupado.

Lucy ainda com dores no peito e costas não consegue prolongar a jutsu por muito tempo e cai para chão de costas ficando estendida. Aya sai inconsciente do caixão ficando estendida no chão toda ensanguentada. Pouco tempo depois Lucy apercebe-se que Aya utilizou um substituto.

 – Bolas!!! Já não tenho forças. – Caindo de barriga para cima olhando para o céu.

Aki olha para Lucy e pega na espada longa, Lucy apenas fecha os olhos dela para desfecho final.

 – Traidora. – Aproximando-se dela já preparado para golpe final.

Nesse momento Aya aparece há frente dele detêndo-o com a capa toda rasgada, com um pouco de sangue nos lábios.

 – Irmã?! – Com algum espanto.

 – Ele já não está aqui.

 – Como sabes, irmã?

 – Este combate apenas foi um engodo para dar tempo para ele sair da cidade.

Aya nesse instante agacha-se um pouco ofegante.

 – Irmã... – Ajudando-a a levantar-se. – Findo-te comigo eu tratarei de ti. – Passando a mão pelo rosto dela com gentileza.

 – Desta vez tiveste sorte Lucy. – Diz Aya antes de se fundir com o irmão.

 – O mesmo digo a ti, Aya. – Em voz alta.

Aki e Aya formam-se embora deixando Lucy estendida no chão, entretanto começou a nevar. Lucy pensava na sua irmã mais nova, ela sente-se culpada pelo que aconteceu, a promessa que tinha feito a ela nunca fora cumprida.

 – Lucy-san?! Aonde estás? – Diz Nijo em voz alta.

 – Olha Nijo ali. – Localizando-a.

 – Lucy-san estás bem? – Pregunta Nijo.

 – Achas que tenho cara disso. – Diz Lucy num tom brincalhão.

Os dois jovem rapazes ajudaram Lucy a levantar-se e a levarem-na ao hospital da cidade. O médico que viu Lucy disse que não tinha nada grave apenas tinha de repousar durante algumas semanas, a pesar de ela ter dito que tinha tossido sangue após a Aya ter-lhe atingido num dos órgãos vitais.


C11 - De "The Ninja Heart" - 02

Notas iniciais do capítulo:

>>Neste excerto Sayuri revela um segredo dela.
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Em casa de Sayuri, Shizue e ela falavam com alguma preocupação.

 – Tens a certeza? – Shizue admirada.

 – Não há outra maneira, de fazer isto Shizue-san.

 – Mas o fizeres vão ficar saber que não és humana, mas uma semi-shinigami. – Lembrando-a.

 – Prefiro que fiquem a sabe-lo do que ver a minha cidade natal a ser destruída. –Determinada.

 – Sayuri. – Apoiando-a na decisão dela.

Sayuri sorri-se para Shizue, mas de repente ouvem um estrondo vindo de lá fora e foram rapidamente ver o que se passava na varanda da casa.

 – Oh! Não Shigi, Baiki-chan. – Sayuri preocupada.

 – Temos de agir agora, Sayuri.

 – Sim.

As duas jovens raparigas saíram do prédio ao encontro do grupo de Shigi, Shigi encontrava-se no chão e levantava-se lentamente devido ao impacto que teve, mas sem aviso prévio um dos inimigos lança-se contra ele sem que este possa-se defender, a única coisa que fez foi tapar os rosto com os braços.

 – Blade Electric.

Com este ataque Sayuri consegue intercetar o inimigo. Shigi olha na direção dela vê Shizue com cara de poucos amigos e Sayuri com a katana desembainhada com os olhos fechados.

 – Sayuri?! – Um pouco confuso Shigi.

No momento que Sayuri abre os olhos Shigi fica sem reação ao ver a cor de um dos olhos dela.

 – Tu és....não pode ser....

 – É verdade Shigi. - Encarando-o. – Eu sou uma semi-shinigami.

Ele levanta-se em silencio desviando o olhar para chão, pois ainda não acreditava no que estava acontecer.

 – Shigi eu--

 – Preparem-se soldados. – Virando-lhe costa com a espada na mão desprezando a pertença dela. – Baiki reúne os restantes soldados.

 – Vocês não conseguiram derrota-la. – Shizue num tom brusco para Shigi.

Shigi volta-se para ela com ira nos olhos.

 – Ela é uma shinigami e vocês--

 – Nós não precisamos da vossa ajuda. – Interrompendo Shizue.

 – Shigi, Shizue-san tem razão. – Chamando-o á razão.

Shigi foi-se embora deixando as duas a falarem sozinhas.

 – Shigi....espera.

 – Deixa-o Sayuri ele é demasiado orgulhoso. – Pondo a mão no ombro de Sayuri

 – Agora o que fazemos, Shizue-san?

 – Tive a pensar e talvez a melhor maneira seria ataca-la em simultâneo mas em diferentes direções.

 – Compreendo.

 – Eu vou pelo sul e tu pelo norte.

 – Ok, mas em relação ao grupo de Shigi.

 – Não te preocupes com isso Sayuri, vou já tratar disso.

Em segundos Shizue movimenta os dedos dela com uma rapidez incrível.

 – Ice Wall – Pondo a mão na terra batida.

Nesse instante do chão sai um muro de gelo que vai crescendo e crescendo ficando apenas dentro dele Sayuri, Shizue e a inimiga.

 – Mas que raio?! – Diz Shigi meio confuso.

 – Tenho estado á tua espera Shizue. – Diz a inimiga a ela com os olhos semicerrados com uma certa malícia.

Minutos depois Shigi começa aperceber-se do que estava a passar-se.

 – Capitão Sayuri-san e Shizue-san estão sozinha com aquela mulher dentro do muro de gelo.

Shigi nada disse apenas observou as duas jovem raparigas. Shizue levanta-se sorrindo com sobrancelhas franzidas.

 – Agora é que a partida vai começar. – Com olhar frio para mulher.

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C10 - De "The Ninja Heart" - 01

Notas iniciais do capítulo:

>>Neste excerto Sayuri vai a Black City (sua cidade natal) com a missão de ajudar os feridos que lá se encontram, mas reencontra alguém que conheceu desde da sua infância...
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Em Black City aonde o noite já pintava o céu todo Sayuri entra em casa.

 – As saudades que já tinha desta casa. – Ficando nostálgica.

Na sala tinha uma pequena estante e nela havia uma pequena moldura.

 – Esta foto...- Pegando. - ...traz-me tantas lembranças. – Sentando-se no sofá, que estava virado de frente para as três janelas grandes que dava para varanda. Sem motivo aparente os olhos de Sayuri começam a ficar húmidos, uma das lágrima dos seus olhos escapa-lhe caindo pelo rosto abaixo.

 – Mas o quê?! – Poisa a moldura na mesa e limpando o rosto dela. – A quem estou enganar.

Um dos motivos da saída de Sayuri de Black City foi por causa da morte Yuu, ela nunca consegui ultrapassar a morte dele.

 – Yuu tenho tantas saudades tuas. – Deitando-se no sofá toda encolhida com mais lágrimas a saírem-lhe do rosto e minutos depois ela acaba por adormecer. Mas

alguém do lado de fora observa Sayuri atentamente, este entra dentro da casa sem grande barulho, aproxima-se dela agachando-se até ela passando levemente o polegar nos olhos húmidos dela e cariciando-lhe o cabelo.

 – Descansa, Sayuri-chan. – Em pequeno murmuro.

De repente alguém bate há porta, Sayuri acaba por acordar um pouco sobressaltada e a pessoa que dantes estava ao lado dela desapareceu sem deixar rasto.

 – Sim já vou. – Levantando-se do sofá com alguma pressa. – Em que posso ajudar-te? – Abrindo a porta.

 – Desculpa em incomodar-te mas informaram-me que o novo médico estaria aqui.

 – Eu sou o novo médico, quer dizer a nova médica. – Sorrindo-se. – Eu sou a Sayuri, prazer.

 – Oh!!! Eu sou a Baiki e faço parte grupo policial.

 – Então qual é problema ?

 – O meu capitão precisa de ser visto por ti é que ele voltou de uma missão e... – Olhando para chão. – ...ao que parece tem um grave ferimento no abdómen.

 – Tem calma, deixa só calçar, ok?

 – Ok.

As duas jovens saíram de casa e foram logo diretas para o posto médico. Baiki liderou o caminhada á Sayuri até ao capitão dela que estava de tronco nu e para surpresa de Sayuri não era um estranho para ela.

 – Shigi-kun?! – Surpreendida.

 – Sayuri! – Reconhecendo-a.

Sayuri vi-o a ligadura de Shigi ensopada de sangue e por isso pôs-se logo ao trabalho.

 – Deixa-me ver isso. – Preocupada.

Sayuri pediu a ao enfermeiro que lá estava presente por uma tesoura para poder cortar a ligadura que estava á volta do abdómen.

 – Isto deve vai doer-te um pouco, ok?

Há medida que Sayuri cortada a ligada, Shigi gemia um pouco com dores.

 – Estamos quase lá. Aguenta um pouquinho mais.

 – Não sou assim tão fraquinho. Eu posso muito bem com esta dor.

 – Não mudas-te mesmo nada, sabes. – Rindo-se.

Shigi não respondeu-lhe, nesse momento Sayuri retira-lhe a ligadura e pede ao jovem enfermeiro pelo equipamento médico necessário para ela o examinar com pormenor a ferida.

 – Temo que tenhas de levar alguns pontos.

Foi buscar uma agulha e uma linha limpa ainda perguntou a Shigi se queria levar anestesia local mas ele recusou. É claro que ele gemeu inúmeras vezes durante o processo. No final Sayuri ainda teve o cuidado de reforçar a ligadura para que os pontos não a rebentassem.

 – Pronto já estás. – Contente.

 – Mas afinal o que fazes aqui em Black City?

 – Encarregaram de tratar dos feridos daqui, já que têm falta de médicos por aqui.

 – Estou a ver.

 – Se dão licença eu vou informar o líder sobre o seu estado capitão. – Diz Baiki saído de ao pé de Sayuri.

 – Doutora ainda precisa de mim?

 – Não se quiseres ir ajudar os outros feridos podes ir.

 – Então com licença. – Saindo.

 – Então como tens andado neste últimos anos? – Á procura de mais feridas. - O mesmo de sempre e tu? – Olhando para tecto.

 – Vou andando um dia de cada vez. – Parando um pouco. – Quando soube da morte de Yumi--

 – E o que têm? – Com alguma agressividade. – É passado. Já não interessa... – Levantando-se da maca com alguma agressividade.

 – Não te a levantes já. – Impedindo Shigi de levantar por completo. – Podes abrir os pontos desse modo.

Shigi nada disse apenas desviou o olhar para lado.

 – Shigi, desculpa-me por ter levantando esse assunto, de certeza que foi difícil para ti. – Olhando nos olhos deles com algum arrependimento. - Assim como foi dificl para mim a morte do Yuu.

 – Sayuri... – Olhando para ela com os olhos semicerrados. – Desculpa-me por ter sido brusco contigo, mas ainda é algo que me custa a falar abertamente. – Olhando para ela com os olhos semicerrados. - Arrependido.

Sayuri poisa a mão dela no ombro de Shigi e sorri-lhe. Ela diz-lhe que se pode vestir e assim fez ele.

 – Não faças esforços bruscos.

 – Ok, não te preocupes. – Ajeitando a longa gabardina preta já com a espada na mão. Reparou na aliança que trazia Sayuri no dedo.

 – Ainda usas a aliança de noivado que Yuu deu-te?

 – Sim, apesar de ter passado alguns anos, ainda há uma parte de mim que não quer esquecer. – Agarrando a própria mão.

 – Talvez eu possa dizer o mesmo que tu, Sayuri. – Com os olhos semicerrados. – Aquilo que nos os quatro tivemos é algo que vai ficar para sempre. - Ficando um pouco nóstalgico.

 – Sim é verdade. Também tens saudades do Yuu verdade?

 – Sim ele era o meu melhor amigo. A promessa que fiz a ele tenho que a cumprir. – Com determinação. – Que tomaria conta de ti e protegeria aonde queres que tivesses.

 – Shigi....

 – Bem tenho de ir.

– Ok.

Sayuri volta a casa dela e senta-se no sofá a pensar por momentos nos velhos tempos em que eles os quatro juntavam-se para conviver. Aquele laço de amizade que fizeram entre eles foi algo incrível, mas por causa da guerra dois dos seus amigos morreram, desde então Sayuri e Shigitêm andado um pouco distantes, mas talvez agora possamos remendar um pouco isso com o tempo. O luar que entrava pelas três grandes janelas da sala grande parte dela iluminava sala. Sayuri levantou-se até as grandes janelas para poder observar melhor a lua que parecia desenha no céu nocturno.

 – Que lua mais bonita... – Admirando-a.

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C09 - De "World War" - 03

Notas iniciais do capítulo:

>>Neste excerto Jack conhece há amiga de Jill. E ficam também a conhecer quem é o irmão de Akira.
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Em Potter City

 – O que fazemos aqui, afinal? – Perguntei um pouco confuso a Jill, que estava a olhar em voltar a ver-se era seguro.

 – Eu conheço aqui uma pessoa amiga que pode ajudar-nos. – Fazendo sinal de caminho livre.

Nós seguimos Jill até uma velha loja de armas, dentro dela víamos todo o tipo de armas como lança mísseis, M9 até mesmo navalhas de vários tamanhos. Ninguém estava para recebermos. Jill toca numa campainha que estava em cima do balcão para chamar atenção do proprietário, mas ninguém apareceu então Jill tocou mais uma vez.

 – Será que ninguém está aqui? – Diz Akira olhando para Jill.

Nesse momento Jill começa a tocar varias vezes sem conta já irritada fazendo grande barulho na loja.

 – Posso saber qual é a pressa? – Diz uma voz feminina descendo as escadas esfregando a cabeça com a mão, com um cigarro na boca com os olhos semicerrados.

 – Até que fim Claire. – Aproximando-se dela. – Pensavas que não estavas aqui.

 – Jill?! – Espantada. – O que fazes por aqui? – Surpreendida.

 – Precisamos da tua ajuda. – Seria.

 – Claro. – Sorrido-se.

A rapariga da loja tinha cabelo curto com longas pontas de cor preta, tinha piercings no sobrolho no lado esquerdo, no nariz, ao pé do lábio em cima e em baixo. Tinha também uma cicatriz no topo do braço esquerdo e um colar com faixas metálicas da tropa.

 – Está é a Claire Bryant. – Olhando para nós. – Ela é de confiança.

De súbito ouço passos, mais parecia passos de marcha.

 – O que passos são estes? – Diz Akira preocupada.

 – Devem ser os cães do governo, - Diz Claire com cara de poucos amigos. – Depressa vão se esconder lá em cima. Eu trato deles.

Ao subir-mos as escadas vi Claire sentada na cadeira ao pé do balcão poisando os pés sobre ele, fumando um cigarro despreocupada. Os passos aproximavam-se ainda mais da loja. Quando entraram um homem com farda militar com chapéu na cabeça aproxima-se do balcão onde Claire estava.

 – O que o traz por estas bandas, general? – Tirando o cigarro da boca, olhando para ele com os olhos semicerrados.

 – Só vim ver se estava tudo em ordem. – Diz o homem fardado com as mãos atrás das costas andando há volta dos expositores de armas.

 – Como pode ver – Levantando-se.- está tudo em ordem. – Apagando o cigarro.

 – Sim estou a ver que sim. – Olhando para Claire com tom grave. – Nós recebemos informações de quatro fugitivos andavam algures nesta cidade.

 – E eu o que tenho haver com esses fugitivos? – Acendendo outro cigarro.

 – Eu conheço o teu historial, Claire. – Aproximando-se dela com passos lentos.

 – Eu agora só sou apenas uma vendedora de armas, nada mais.

 – Claro que és. – Pondo um pafoleto á frente dela.

 – Nunca os vi mais gordos. – Desinteressada.

O silencio feito pelo o homem fardado era tão assustador como o seu olhar fixo para Claire.

 – Senhor. – Quebrando o silencio. – A unidade 3 informa que foram vistos os quatro fugitivos.

 – Muito bem. – Sem desviar o olhar dela. – Fiquei a tento aos teus movimentos. – De costas para Claire.

 – Como queria, apareça sempre que quiser.

Após a militar ter afastado-se o suficiente Claire dá sinal para descermos.

 – Odeio aqueles tipos. – Diz Jill irritada.

 – Eles adoram visitar-me. – Sentando-se outra vez na cadeira atrás do balcão com os pés em cima do balcão.

 – Sabes como se chama ele? – Diz Akira um pouco intrigada.

 – Mafuyu, é o nome dele.

 – Mafuyu?!! – Surpreendida.

 – Mas por que estás surpreendida? – Diz Rodrigo. – Toda agente conhece esse tipo, ele é mau como as cobras.

 – É que ele...é...

 – Ele é o irmão mais velho dela. Ela já algum tempo que anda á procura dele. – Esclarecendo Rodrigo.

Todos ficaram surpreendido com a minha resposta.

 – Teu irmão? – Diz Jill ainda não acreditando.

 – Eu não sei que aconteceu a ele para ter mudado tanto assim. – Com uma expressão entristecida. – Ele dantes não era assim era gentil com todos.

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C08 - De "World War" - 02

Notas iniciais do capítulo:

>>Neste excerto Jack a contar um pouco como era as coisas naquele tempo ao seu neto e amigos dele. Aqui ele conhece Akira.
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Depois das aulas Ted entra em casa com os seus amigos para ouvirem a historia do seu avô Jack.

 – Avô, já chegamos!!!!

Jack desche as escadas e dirige-se para a sala.

 – Boa tarde a todos.

Todos os amigos de Ted dão as boas tardes a Jack.

 – Estão prontos ?

Todos incluindo Ted dizem que sim com a cabeça.

 – Vejamos...- Jack Pensando-....Encontramo-nos no ano 2115 após guerra, neste ano acabo de fazer dezassete anos.

Vivia na cidade de Light a onde dormia na minha cama no meu quarto, o sol já brilha por entre os estores, acordei com reflexos do sol no seu rosto.

 – Hum....- Abri um olho.

Levantei-me devagar e vesti uma camisola branca que dizia “A BETTER WORD”, logo por cima da camisola um casaco de cabedal preto, uns jeans azuis escuros e umas botas castanhas.

 – Bom dia mãe – Dirigindo-me á cozinha.

 – Bom dia meu filho, parabéns – Abraçando-me sorridente.

 – Obrigada, mãe. – Olhando-a.

 – Cof!!! Cof!!! – Tossindo.

 – Mãe?! Estás bem? - Preocupado

 – Sim meu filho, não te preocupes.

A minha mãe é uma mulher determinada e lutadora, mas há pouco tempo foi-lhe diagnosticado-lhe um cancro incurável, isto devido ao ar por ter ser tão poluído. Sentei-me na mesa e tomei o pequeno – almoço, reparei que na televisão estava um político a falar.

 – ....Temos de agir o mais rapidamente....

 – Estes tipos são mesmo uma anedota – Diz a minha mãe irritada.

 – ....Temos de chegar a um acordo o mais rápido... – Diz o político.

O nosso país está sobe o controlo do governo Milénio, ultimamente o nosso pais tem sofrido inúmeras revoltas por parte dos rebeldes que estão contra contra o governo Milénio, por usarem-nos como escravos, muitos de nós emigraram para outra cidade para ter uma vida melhor e dinheiro, como meu pai.

 – Então mãe, o pai chega a que horas? – Acabando de comer.

 – Por volta das 14:00 horas .

 – Ok, - Pondo a loiça no balcão – Mãe vou ter com os meus amigos depois volto antes das 14:00 para vir receber o pai.

 – Ok, mas vai com cuidado Jack.

 – Sim, mãe – Dirigindo-me para a porta de saída.

Pôs o capacete na cabeça e subi para bicicleta indo para o centro.

O centro da cidade é onde existe mercados, escolas, hospitais, parques entre outras coisas.

 – Ei! Pessoal! – Disse aos meus amigos que se encontravam-se no parque.

 – Olá Jack e parabéns. – Disseram em coro, abraçando-me

 – Obrigada pessoal – Sorrindo – Então há novidades? – Sentando-me no banco do parque.

 – Já ouviram aquela noticia que o governo anda a desenvolver um novo projecto.

 – É verdade, David – Acendendo um cigarro. – eu também ouvi.

De repente eu e os amigos olham para uma rapariga que passa por perto do parque.

 – Olha aquela, rapariga.

 – Estranha....

A rapariga para e vira-se para o nosso grupo, vestia uma capa castanha tapando-lhe o rosto, já estava um pouco desgastada, acompanhada por uma catana com uma bainha preta ás costas.

 – Será que ela ouviu o que dissemos? – Pergunta David.

Ela aproxima-se e para diante de nós.

 – Bom dia – Numa voz suave envergonhada- sabem a onde posso encontrar academia militar da zona?

Eu olha-a espantado pela pergunta que ela fizera porque para um rapariga é um pouco duro a militar.

Fez-se silencio por um bocadinho. A rapariga olhava-nos a espera de resposta.

 – Se quiseres posso levar-te lá? – Disse eu.

 – A serio? – Sorrindo angelicamente.

David aproxima em sussurro ao meu ouvido.

 – Tens a certeza disto?

 – Claro que sim – Disse em murmuro.

A levantei-me despedindo-me dos amigos e guiando a rapariga.

 – Então, queres entrar na academia?

 – Não.

 – NÃO!? – Parando surpreendido.

 – Estou a procura do meu irmão. – Diz a rapariga continuando a caminhar.

 – Já agora chamo-me Jack.

A rapariga olha para mim surpreendida. Consigo ver que ela tem traços asiáticos no rosto. De repente ouvimos uma discussão ao fundo da rua, um soldado aponta a arma á cabeça de uma mulher idosa de joelhos...

 – Vai arrepender-te....

 – Peço desculpa – Diz a mulher olhando o soldado.

 – Não vês por onde andas, velha – Arrogante.

 – Eu limpo se quiser – Diz a velha a começar a limpar, mas o soldado nesse instante dá um pontapé na idosa.

Eu pode repara que a expressão da rapariga agora era mais pesada. O soldado começou a rir-se e olhava maliciosamente para a mulher.

 – Oh não... - Aperceber-me do que ia acontecer.

O soldado começa a pressionar o gatilho da arma. Faz-se silencio. A mulher fecha os olhos.

Num segundo seguinte reparei que a rapariga já não estava ao meu lado mas sim em direção ao soldado correndo, pode ver que ela desembainha a espada que leva nas costas intercetando a arma do soldado fazendo-a apontar para o céu em vez na mulher.

A mulher abre os olhos e fica surpreendida.

 – O quê?! Mas que raio!!!! – Diz o soldado apercebendo-se

 – Já chega! – Diz a rapariga com uma expressão zangada.

 – Uau... – Disse espantado.

O soldado movimenta o braço de maneira a que arma fique solta da espada da rapariga.

 – O que pensas que estás a fazer?

 – Não achas que estás a exagerar um pouco? – Diz a rapariga já com uma postura normal.

O soldado olha-a com ira.

 – A senhora está bem? – Diz a rapariga ajudando-a a levantar.

 – Sim minha, filha. – Sorrindo-lhe.- Obrigada

O soldado aponta a arma e rapidamente dispara sem hesitar. A rapariga com movimento rapidíssimo desvia o disparo.

 – Jack importas-te de levar está senhora? – Olhando para o soldado fixamente.

 – Claro – Disse impressionado.

 – Impossível – Diz o soldado não acreditando e aponta outra vez.

Ela avança com rapidez investindo a espada contra o soldado cortando a arma dele em dois, projetando-o para o chão.

 – Quem és tu? Diz o soldado com medo.

A rapariga aproxima-se dele e aponta a espada ao seu queixo olhando-o com um certa frieza, durante algum tempo. Arruma a espada dentro da bainha e põe-se de cocarás a sorri para o soldado.

 – Sou a Akira Tsuki – Diz a rapariga destapando o rosto, com o seu cabelo longo de cor castanho, de olhos azuis sorrindo-se para o soldado.

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C07 - De "World War" - 01

Notas iniciais do capítulo:

>>Neste excerto Jack fala um pouco do seu passado ao neto. Recordando os seus velhos amigos que deram a vida para salvar a humanidade.
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 – Avô Jack! Avô Jack! – Diz uma voz atrás de si, puxando a camisola.

 – O quê?! – Diz Jack distraído a olhar pela janela –....Olha quem está aqui – Olhando para o seu neto sorridente. – O meu querido neto Ted.

Ted é um rapaz com os seus 13 anos de cabelo curto de cor castanha.

 – Avô Jack, que fotografia é aquela?

Jack pega na moldura a onde se encontrava na ultima prateleira da estante de madeira ao pé da janela e dá ao seu neto Ted.

Ted senta-se no sofá a observa Jack atentamente.

 – Avô Jack, conhecias estas pessoas? – Olhando para o Jack.

 – Sim conhecia. - Sentando-se no sofá ao lado de Ted.

 – Como se chamam eles? – Apontando com o dedo para eles.

 – Ora bem, está aqui....– Apontando para a rapariga mais nova do grupo, de cabelo comprido de cor castanha e olhos azuis -....Chamava-se Akira Tsuki era uma pessoa muito especial, este aqui.... – Apontando para um rapaz que tinha uns óculos na cabeça de cabelo curto de cor ruiva – Chamava-se Rodrigo Kennedy era pró em hacking nos computadores, está aqui...Hum...Deixa-me ver....– Apontando para uma jovem rapariga de cabelo curto de cor preta de olhos azuis, apresentando um pequena cicatriz no rosto.

Entretanto a porta da entrada abre-se e entra Sophi a filha de Jack e seu filho mais velho King.

 – Chegámos – Diz Sophi na direção do seu pai e do seu filho.

Jack e Ted olham para a porta.

 – Olá mãe, Olá tio King.- Ted sorridente.

 – Espero que não tenhas sido muito chato para o teu avô.- Diz Sophi poisando as compras.

Ted faz uma careta.

 – Sophi, não sejas assim.- Diz Jack olhando-a – Nós estávamos só estávamos apenas a falar. – Sorrindo.

Sophi lentamente começa a preparar o jantar e enquanto King começa arrumar o resto das compras.

 – Ah!!!! Já me lembro do nome dela - Diz Jack olhando para foto de novo.

 – A serio?! – Diz Ted voltando para frente também muito curioso.

 – Chamava-se Jill Lennox nunca desistia das coisas mesmo que as probabilidades estivessem todas contra ela. Este...- Apontando para o jovem rapaz de cabelo loiro curto com franja para o lado de olhos esverdeados. - ...Chamava-se Leon Redfield pode-se dizer que era um pouco orgulhoso e gostava de mandar no grupo, e por ultimo este aqui...- Apontando para um rapaz mais velho do grupo de cabelo comprido agarrado de cor preta e de olhos castanhos. - ...Chamava-se Chis Wilks pode-se dizer-se que era o medico do grupo, ele tinha grandes conhecimentos na área da medicina.

King ao acabar de arrumar as compras foi para o quarto.

 – Avô, como sabes muito sobre eles? – Ted intrigado.

Jack poisa a moldura na mesinha que se encontrava na sala e olha para Ted semicerra os olhos.

 – Sabes Ted, –Levantando-se ficando de costa para Ted – eu fiz parte do grupo – Olhando agora para Ted ainda com os olhos semicerrados. – Eles morreram para salvar a humanidade. – Com alguma tristeza.

Ted olha para o avô entristecido .

 – Avô não deves ficar assim.

 – Tens razão.

Jack volta-se a sentar no sofá ao lado de Ted.

 – Avô achas que podias contar-me como foi a tua grande aventura?

 – Claro que sim. – Diz Jack um pouco surpreendido com Ted mas ao mesmo tempo feliz. - Mas devo avisar-te que vai ser uma longa historia. – Diz Jack olhando para a moldura em cima da mesinha.

 – Avô....- Olhando para ele – Achas que posso trazer os meus amigos?

 – Claro que sim, então fazemos assim...– A sugerindo -...amanhã falas com os teus amigos e trazes eles a casa depois das aulas, que achas?

 – Acho uma boa ideia.

Jack pega na moldura e dirige-se á estante que se encontra ao pé da janela, e antes de a arrumar olha para ela com os olhos semicerrados sorrindo-se.

 – Em breve voltaremos a encontramos naquele sitio, não é?

Entretanto Sophi chama para o jantar, King desce as escadas dirigindo-se para a cozinha, Jack arruma a moldura e acompanha o seu neto Ted até á cozinha.

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