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C02 - De "I Always Love You" - Pov de Mari 01

Notas iniciais do capítulo:

>>Esta Fic passa-se depois de School Rivals. Nela Mari é a nossa protagonista que sofre de amnésia, mas ao longo da fic vai recuperando aos poucos e poucos. 

>>Neste excerto foca o ponto de vista de Mari,em ela muda-se para Tokio por causa da bolsa de estudo da sua sobrinha Bia, lá ela reencontra um velho amigo que conheceu em Londres e também fala um pouco de si.
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Mari Pov

 – Finalmente chegamos a Tokio Bia. – Satisfeita já com os meus pés a sentes em terra firme com as malas nas mãos.

 – Tia, a onde está o Ruki? – Bia a olhar por todos os lados há procura dele.

 – Deve estar a chegar acho eu. – Também já há procura dele. Momentos depois vejo um jovem rapaz a vir na nossa direção.

 – Ruki!!! Aqui! – Movendo o meu braço para indicar o nosso paradeiro.

 – Desculpem o atraso. – Ofegante.

 – Não faz mal, nos mal chegamos aqui. – Sorrindo-me.

 – Já tinha saudades vossas. – Abraçando-me a mim e á Bia.

 – Desculpem, mas podemos ir? – Bia um pouco apressada.

Ruki já com o folgo recuperar, ajudou-me a levar uma das malas que trazia. Nós conhecemo-nos quando ainda a morava em Londres com a minha família, não sei bem como começou, mas ao que parece ele foi um colega de turma da minha secundária. Também foi nesse período que tive um grave acidente de carro e parte das minhas lembranças passadas ficaram fragmentadas, por isso não me lembro das pessoas que conheci nesse período, mas o médico disse que era possível voltar a ter essas lembranças de volta com tempo.

 – Claro Bia, vamos Mari? – Começando a caminhar.

 – Vamos. - Disse

Ruki teve de regressar a Tokio por causa do trabalho dele e há quatro anos que não nos víamos. Após de nós os três de arrumar as malas na bagageira e entramos no carro, Ruki levou-nos até a nossa casa, para dizer a verdade é antiga casa de Ruki que agora está fora de uso. Ele teve de se mudar para o centro da cidade de Tokio por causa do trabalho dele. É um pequeno apartamento que dá na perfeição para nós as duas para durante estes três anos que vou estar aqui.

 – Aqui estamos. – Ruki parando o carro.

 – Obrigada. – Saindo do carro.

 – Bia – Chama Ruki. - toma a chave da casa. - Atirando-lhe as chaves.

 – Obrigada. Já agora qual é o andar? – Olhando para o prédio.

 – Segundo. – Ruki retirando o resto das malas do carro.

Bia adiantou-se primeiro que nós já com as malas dela, enquanto Ruki ajudava-me a levar as minhas malas. O motivo da nossa mudança para Tokio tem a ver com a bolsa de estudo que Bia ganhou para a escola Kanou e consequência disso poderei trabalhar como professora de musica, é uma área que adoro desde sempre, não sei bem quando começou este fascino pela musica mas que adoro a adoro.

 – Lar doce lar. – Contente.

 – Tia se precisares de mim estou no “meu” quarto. – Em voz alta.

 – Ok.

 – Bem parece que está tudo. – Deixando as malas na entrada.

 – Mais uma vez obrigada Ruki, pela tua ajuda. – Com os olhos semicerrados. – Por que não vens jantar aqui depois do trabalho? Assim matamos as saudades, que achas?

 – Claro sim. – Passando ligeiramente a mão pelo meu rosto. – Nem sabes as saudades que tive tuas desde que regressei aqui.

Reparei que Ruki olhava de vez em quando para minha cicatriz que tinha no meu pescoço.

 – Não olhes. – Tapando o pescoço.

 – Mari, sabes que não deves ter vergonha. – Passando a mão na minha cicatriz.

 – Eu sei, mas--

 – Bem tenho que ir trabalhar. – Dando-me um beijo na testa. – Estou ansioso pelo jantar. – Rindo-se. – Até logo.

 – Até logo.

Fui arrumar as minhas malas no meu quarto, o armário que lá existia ao lado tinha um pequeno espelho, lá pôs-me a observar a minha cicatriz. Quando tive o acidente os médicos pensavam que iria ficar sem voz, por causa do fino objecto que se tinha espetado no meu pescoço. Os médicos disseram que podia falar mas sem grandes esforços com voz, também disseram que podia cantar mas apenas musicas que não envolvessem muitos esforços com ela. No meu tempo livre gosto de compor pequenas melodias por isso trouxe a minha guitarra de cordas, mas agora não tenho tido tempo para isso.

 – Tia. – Batendo á porta do meu quarto. – Posso?

 – Sim , entra Bia.

 – Tia precisas de alguma ajuda?

 – Só se for para o jantar.

 – Ok sendo assim depois chama-me, ok?

 – Ok.

A Bia sempre foi uma jovem rapariga inteligente mas algo reservada, gosta de estar no cantinho dela. Por causa disso não tem muitos amigos, mas aqueles com quem faz amizade tornam-se amigos dela para sempre. Adora ler livros e por vezes gosta de compor algumas melodias na minha guitarra de cordas.

 – Bia podes vir. – Dirigindo-me á cozinha.

 – Ok, tia.

 – Há verdade Bia, amanhã temos de ir á escola para tratar da papelada.

 – Ok. Vamos ver que acontecimentos vai a ver este ano.

Nada disse apenas sorri-me com a frase da minha sobrinha. O tempo de fazer o jantar passou num estante e não demorou muito tempo a campainha da porta tocar.

 – Entra Ruki.

 – Que cheirinho. – Entrando em casa.

 – Senta-te na cadeira que o jantar está pronto.

Enquanto comíamos eu e o Ruki tivemos a relembrar-nos de algumas situação que tivemos quando ele teve em Londres. Depois de comer Bia despediu-se de nós e foi para quarto dela. Enquanto nós fomos ver tv.

 – Então e amanhã o que vais fazer? – Diz Ruki curioso.

 – Olha primeiro vou tratar da matricula de Bia e depois apresentar-me há direção como professora de musica e... – Hesitando um pouco.

 – E o quê?

 – Gostava também de cantar para o publico. – Olhando para as minhas mãos.

 – Mari...- Envolvendo as mãos dele com as minhas. – Eu conheço um lugar que talvez possas fazer isso, mas promete-me que não vais exigir da tua voz.

 – Ok, prometo.

 – É um bar que fica ao pé da escola Kanou, ele chama-se DJ Power.

 – Deixa-me notar o nome. – Pegando num pedaço de papel já com uma caneta há mão. – DJ Power.

 – Acho que lá deixam actuar “novatos”, alias aquele bar até tem um bom ambiente.

– Obrigada Ruki.

 – De nada Mari, afinal este foi sempre um dos teus sonhos, verdade?

 – Sim é verdade. – Sorrindo-me.

Ruki olha para o relógio e vê que já é um pouco tarde.

 – Tenho de que ir Mari, amanhã tenho que levantar-me cedo, outra vez. – Levantando-se um pouco contrariado.

 – Não penses assim Ruki. – Levantando-me do sofá. – Vá eu acompanho-te até á porta.

 – Tem uma boa noite Mari. – Dando-me um beijo na minha testa.

 – Tu também. – Abrindo-lhe a porta. – Vai com cuidado, ok?

 – Sim claro.

Depois de fechar a porta da entrada a Ruki fui ver se Bia já dormia profundamente e assim estava. Não demorei muito tempo em adormecer pois estava cansada da viagem e a única perguntava que agora rondava a mente naquele momento era que aventuras irá acontecer nestes três anos que seguem?

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