Notas iniciais do capítulo:
>>Esta Fic passa-se depois de School Rivals. Nela Mari é a nossa protagonista que sofre de amnésia, mas ao longo da fic vai recuperando aos poucos e poucos.
>>Neste excerto foca o ponto de visto de Yori, ele fica a sabes Mari e Noto acabam o relacionamento entre eles os dois. Ele sempre teve sentimentos por Mari apesar que naquela altura da secundária só tinha amizade dela. Mas agora que ela voltou a entrar na vida dele, vê isso como uma oportunidade de a conquistar.
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Yori Pov
Entrei no DJ Power e pode ouvir uns acordes de uma guitarra. Aproximei-me do som e vi Mari de costas a tocar guitarra.
– Mari, ainda estás aqui?
Ela volta-se para mim surpreendida.
– Yori?! Não dei conta de chegares.
Senti uma pequena amargura na voz dela.
– Então como correu, ontem Mari? – Olhando-a um pouco seria.
Mari olha de volta para guitarra que tinha nas mãos.
– Não correu.
– Como assim? – Intrigado.
– Bem... – Levantando-se da cadeira ficando de costas para mim. – Esta foi a ultima que o vi. – Rindo-se ligeiramente.
Observo-a em silencio.
– A vida é assim, tudo o que começa tem de ter um fim, não é? – Com traço de tristeza na voz.
Como odiava vê-la assim tão triste.
– Não te preocupes Yori eu estou bem. – Voltando-se para mim com ligeiro sorriso nos lábios.
Nesse momento abraço-a sem hesitar.
– Que estás a fazer eu disse que estou bem...
– Se quiseres chorar, chora, não hesites.
Segundo depois ter falado, ela começou soluçar levemente.
– Mari.... – Em murmuro acariciando-lhe o cabelo.
– Obrigada Yori, já me sinto melhor. - Afastando-se de mim.
No relógio do bar já marcavam 23:00.
– Já é assim tão tarde, meu deus!!! – Surpreendida.
– Se quiseres posso levar-te a casa.
– Não é preciso Yori, obrigada.
– Mas eu insisto.
– Ok, sendo assim aceito.
Entramos os dois no meu carro, durante o percurso, notava com clareza a tristeza no rosto dela de quando observava o movimento das pessoas lá fora. Não demorei muito em chegar ao destino.
– Chegamos. – Disse.
– O quê? – Acordando do pensamento dela.
Ela agradeceu-me pela boleia, mas antes de sair agarro-lhe pelo pulso e Mari volta-se para mim surpreendida.
– Yori?!
– Mari, se precisares de mim liga-me, ok? – Serio.
– Ok não te preocupes. – Com pequeno sorriso nos lábios.
Soltei o pulso e despedi-me dela. No caminho de volta para a casa ainda continuava a pensava na Mari, nós sempre fomos melhores amigos desde a secundária, aliás era só a amizade que podia levar dela nesse tempo. E agora será que posso ter mais do que a amizade dela? Quando entrei em casa fui surpreendido pela minha irmã.
– Irmão, vens tarde. – Diz Matsu com copo de leite na mão.
Vi claramente que ela notou alguma diferença na minha expressão facial.
– O que se passa Yori? Aconteceu alguma grave? – Seguindo-me para sala de estar a onde sento-me no sofá.
– Parece que Mari e Noto acabaram.
– O quê?! – Surpreendida, sentando-se ao meu lado poisando o copo de leite sobre a mesinha da sala.
– Parece que o pai de Noto consegui o que queria. – Franzindo o sobrolho. – Encontrei Mari no bar, ela estava mesmo em baixo. – Olhando para minha irmã.
– Yori...
– Que raiva!!! – Levantando-me bruscamente do sofá ficando de costas para ela. – Odeio-a vê-la assim...sofrendo.
– Como...admiro-te, irmão.
– O quê? – Voltando-me para ela.
– Eu sempre soube que tinhas um fraquinho pela Mari desde da secundária. – Pegando no copo de leite. – E mesmo agora isso não muda, mas desta vez tens a possibilidade a ter mais do que amizade por ela.
– Mas Matsu... – Olhando nos olhos dela.
– Não me interpretes mal Yori, alias não estou a dizer que o acidente que ela teve fosse algo bom, antes pelo contrario foi algo horrível. Mas vamos ver assim desta maneira, uma oportunidade. – Dando um golo.
– Compreendo o que queres dizer, mas acho que já sei qual vai ser o meu desfecho no final.
– Mesmo se no final ficares apenas com amizade dela, não tem mal tentas-te, não?
– Sim é verdade.
– É verdade que Noto voltou a ser como dantes garças a Satshiko – Poisando o copo de leite outra vez na mesinha. – mas pai dele é quem anda a interferir no relacionamento deles os dois. E pelo que conheço de Noto ele não vai dar o braço a torcer.
– Eu sei disso Matsu.
– Enfim... - Suspirando. – olha pensa que amanhã é outro dia novo e a ver o que acontece. – Sorrindo-se para mim. – Vou deitar-me boa noite, irmão.
– Boa noite irmã.
Voltei-me a sentar-me de novo no sofá e tirei o chapéu da cabeça e os pensamentos começaram invadiram-me a mente.
Desde que conheço Mari, ela sempre teve olhos para Noto, apesar de nunca deixar-me de fora dos programas que combinávamos nos os três.– Sorrindo-me. – Pergunto-me se eu posso mudar o desfecho de mim e Mari?
Há minha frente na mesinha da sala estava um poster de algum cantor que viria actuar aqui em Tokio. Recordou-me da primeira vez de quando defrontarmo-nos no festival da escola, desde que a conheço ela sempre adorou cantar e compor as próprias musicas dela e apresenta-las ao publico. Quase toda as musicas dela eu conheço-as, apesar de ela ainda não lembrar-se de todas.
Já há muito os ponteiros do relógio passavam das 23:00 horas, por isso fui deitar-me para descansar a cabeça porque o amanhã que virá talvez trará desafios difíceis, mas estou confiante de supera-los.
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