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C01 - De "I Always Love You" - Pov de Yori

Notas iniciais do capítulo:

>>Esta Fic passa-se depois de School Rivals. Nela Mari é a nossa protagonista que sofre de amnésia, mas ao longo da fic vai recuperando aos poucos e poucos. 
  
>>Neste excerto foca o ponto de visto de Yori, ele fica a sabes Mari e Noto acabam o relacionamento entre eles os dois. Ele sempre teve sentimentos por Mari apesar que naquela altura da secundária só tinha amizade dela. Mas agora que ela voltou a entrar na vida dele, vê isso como uma oportunidade de a conquistar.
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Yori Pov

Entrei no DJ Power e pode ouvir uns acordes de uma guitarra. Aproximei-me do som e vi Mari de costas a tocar guitarra.

 – Mari, ainda estás aqui?

Ela volta-se para mim surpreendida.

 – Yori?! Não dei conta de chegares.

Senti uma pequena amargura na voz dela.

 – Então como correu, ontem Mari? – Olhando-a um pouco seria.

Mari olha de volta para guitarra que tinha nas mãos.

 – Não correu.

 – Como assim? – Intrigado.

 – Bem... – Levantando-se da cadeira ficando de costas para mim. – Esta foi a ultima que o vi. – Rindo-se ligeiramente.

Observo-a em silencio.

 – A vida é assim, tudo o que começa tem de ter um fim, não é? – Com traço de tristeza na voz.

Como odiava vê-la assim tão triste.

 – Não te preocupes Yori eu estou bem. – Voltando-se para mim com ligeiro sorriso nos lábios.

Nesse momento abraço-a sem hesitar.

 – Que estás a fazer eu disse que estou bem...

 – Se quiseres chorar, chora, não hesites.

Segundo depois ter falado, ela começou soluçar levemente.

 – Mari.... – Em murmuro acariciando-lhe o cabelo.

 – Obrigada Yori, já me sinto melhor. - Afastando-se de mim.

No relógio do bar já marcavam 23:00.

 – Já é assim tão tarde, meu deus!!! – Surpreendida.

 – Se quiseres posso levar-te a casa.

 – Não é preciso Yori, obrigada.

 – Mas eu insisto.

 – Ok, sendo assim aceito.

Entramos os dois no meu carro, durante o percurso, notava com clareza a tristeza no rosto dela de quando observava o movimento das pessoas lá fora. Não demorei muito em chegar ao destino.

 – Chegamos. – Disse.

 – O quê? – Acordando do pensamento dela.

Ela agradeceu-me pela boleia, mas antes de sair agarro-lhe pelo pulso e Mari volta-se para mim surpreendida.

 – Yori?!

 – Mari, se precisares de mim liga-me, ok? – Serio.

 – Ok não te preocupes. – Com pequeno sorriso nos lábios.

Soltei o pulso e despedi-me dela. No caminho de volta para a casa ainda continuava a pensava na Mari, nós sempre fomos melhores amigos desde a secundária, aliás era só a amizade que podia levar dela nesse tempo. E agora será que posso ter mais do que a amizade dela? Quando entrei em casa fui surpreendido pela minha irmã.

 – Irmão, vens tarde. – Diz Matsu com copo de leite na mão.

Vi claramente que ela notou alguma diferença na minha expressão facial.

 – O que se passa Yori? Aconteceu alguma grave? – Seguindo-me para sala de estar a onde sento-me no sofá.

 – Parece que Mari e Noto acabaram.

 – O quê?! – Surpreendida, sentando-se ao meu lado poisando o copo de leite sobre a mesinha da sala.

 – Parece que o pai de Noto consegui o que queria. – Franzindo o sobrolho. – Encontrei Mari no bar, ela estava mesmo em baixo. – Olhando para minha irmã.

 – Yori...

 – Que raiva!!! – Levantando-me bruscamente do sofá ficando de costas para ela. – Odeio-a vê-la assim...sofrendo.

 – Como...admiro-te, irmão.

 – O quê? – Voltando-me para ela.

– Eu sempre soube que tinhas um fraquinho pela Mari desde da secundária. – Pegando no copo de leite. – E mesmo agora isso não muda, mas desta vez tens a possibilidade a ter mais do que amizade por ela.

 – Mas Matsu... – Olhando nos olhos dela.

 – Não me interpretes mal Yori, alias não estou a dizer que o acidente que ela teve fosse algo bom, antes pelo contrario foi algo horrível. Mas vamos ver assim desta maneira, uma oportunidade. – Dando um golo.

 – Compreendo o que queres dizer, mas acho que já sei qual vai ser o meu desfecho no final.

 – Mesmo se no final ficares apenas com amizade dela, não tem mal tentas-te, não?

 – Sim é verdade.

 – É verdade que Noto voltou a ser como dantes garças a Satshiko – Poisando o copo de leite outra vez na mesinha. – mas pai dele é quem anda a interferir no relacionamento deles os dois. E pelo que conheço de Noto ele não vai dar o braço a torcer.

 – Eu sei disso Matsu.

 – Enfim... - Suspirando. – olha pensa que amanhã é outro dia novo e a ver o que acontece. – Sorrindo-se para mim. – Vou deitar-me boa noite, irmão.

 – Boa noite irmã.

Voltei-me a sentar-me de novo no sofá e tirei o chapéu da cabeça e os pensamentos começaram invadiram-me a mente.

Desde que conheço Mari, ela sempre teve olhos para Noto, apesar de nunca deixar-me de fora dos programas que combinávamos nos os três.– Sorrindo-me. – Pergunto-me se eu posso mudar o desfecho de mim e Mari?

Há minha frente na mesinha da sala estava um poster de algum cantor que viria actuar aqui em Tokio. Recordou-me da primeira vez de quando defrontarmo-nos no festival da escola, desde que a conheço ela sempre adorou cantar e compor as próprias musicas dela e apresenta-las ao publico. Quase toda as musicas dela eu conheço-as, apesar de ela ainda não lembrar-se de todas.

Já há muito os ponteiros do relógio passavam das 23:00 horas, por isso fui deitar-me para descansar a cabeça porque o amanhã que virá talvez trará desafios difíceis, mas estou confiante de supera-los.

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